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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

The Dark Knight rises....

Sandra F., 03.08.12

Ir ao cinema realmente refresca-me a alma.

 

Normalmente gosto de filmes tranquilos, comédias românticas ou não, dramas e afins. Mas há algo que também gosto muito e que pouco tenho explorado: superheróis. Gosto muito. Desde novinha. Lembro-me que fazia verdadeiras maratonas de leitura de livros aos quadradinhos da Marvel. E nunca, nunca esquecerei como me senti triste, desiludida e completamente desnorteada com a morte do Surfista Prateado e com a morte da Fénix ou melhor dizendo da Jean Grey dos X-Men (sempre achei o verdadeiro nome dela lindo). Só por acaso, eram dois dos meus personagens favoritos e tiveram de morrer. Penso que o Ciclope, namorado da Fénix, também não tenha gostado da partida.

    

Hoje voltei a essas origens. Fui ver o Batman: The Dark Knight rises. O que poderia ter sido um erro imenso dado que tenho 'em stock' para ver todos os filmes do Batman anteriores (com o Christian Bale). Esta história tinha alguma ligação com as anteriores mas não foi por aí que perdi o filme à meada. Vê-se muito bem e com muito gosto. Gostei muito.

 

A questão de me recordar daquilo que se passou na estreia deste filme no Colorado, EUA, surgiu evidentemente. Penso que não houve alguém que não tivesse perscrutado os outros espectadores com algum sentido 'crítico', procurando talvez um ar suspeito ou até imaginando como seria se algo do género voltasse a acontecer. Dá para sentir um friozinho na barriga e apenas se pode imaginar o terror que aquelas pessoas devem ter sentido quando se aperceberam do que acontecia realmente. Especialmente porque o filme tem algumas cenas de tiroteios. 

No entanto, foi outra coisa que povoou os meus pensamentos à medida que o meu cérebro encontrava espaço para ir divagando. Porque será que os actores britânicos ficam sem aquele belissímo sotaque quando fazem os filmes americanos? É que as suas personagens, na maioria das situações, nem têm background suficiente que implique a nacionalidade americana. Fico fula! Deviam ter orgulho na sua dicção que afinal é a original e muito superior à americana em qualidade e beleza. 

Isto veio a propósito de ter apanhado uma amostra de um filme com o Colin Farrell e a Kate Beckinsale e me ter apercebido que o sotaque deles... era americano! E depois vieram aquelas celebridades que participavam no filme do Batman (o próprio Christian Bale, a Juno Temple, o Liam Neeson, o Cillian Murphy e o Gary Oldman). Tudo sem british acent! Claro que me regalei com o Michael Caine, não só porque manteve o seu acent mas também pela magnífica interpretação (não se poderia esperar outra coisa desse senhor...). Todavia, o sotaque era imperativo, penso eu, mas apenas porque é usual que mordomos sejam ingleses. 

E, by the way, gostei do final! Superherói que é superherói, não morre! Esconde-se para mais tarde voltar. Preferencialmente quando as bilheteiras de cinema o exigirem. Pergunto-me se a Fénix ou o Surfista Prateado terão tido oportunidade de regressar das trevas?!

 

Nota: Só agora, em pesquisa cibernáutica, me apercebi que quem faz o papel de Bane (o mau da fita) é o Tom Hardy (Heathcliff no Monte dos Vendavais de 2009). Está irreconhecível até na voz. Mas o sotaque... esse também se foi!