South Ridding (2011)
Fiquei tão, mas tão decepcionada com esta série! Desde que ouvi falar nela pela primeira vez que andava curiosa para a ver e sempre tive a certeza que ia gostar; talvez por ser britânica, por ser de época e por ter alguns bons actores britânicos.
E depois aquela imagem daquela comprida estrada ladeada por árvores encantava-me e puxava-me a curiosidade ainda mais.
O que é certo é que vi e até comecei por gostar. A história parecia-me interessante e até capaz de me deixar fã. No entanto, lá para depois do meio, algo se quebrou na história e a minha decepção foi tão grande que até me fui certificar que não tinha uma segunda temporada. Nao tem. Faz-me lembrar um pouco North and South da Elizabeth Gaskell que, apesar de ser uma das mais belas histórias que conheço, terminou de forma abrupta por razões que já aqui explanei. A diferença está no facto de North and South ter terminado de uma forma bonita. South Ridding termina mal, a meu ver. E eu até costumo dizer que gosto de tragédia e drama nas histórias. Todavia, aqui fiquei decepcionadíssima pois houve ali algo que começou e nem sequer teve tempo para se desenvolver.
Quanto às interpretações dos actores, nada negativo tenho a apontar. Anna Maxwell Martin está impecável como sempre; David Morrissey... é David Morrissey; Peter Firth está muito diferente do Harry Pierce que era em Spooks e Penelope Wilton sempre com aquele trejeito esquisito na boca quando fala.
Baseado no livro de Winifred Holtby, esta minissérie conta a história da ambiciosa e independente Sarah Burton que, em 1934, deixa Londres para assumir o lugar de diretora de uma escola em South Riding, sua cidade natal. A estrutura precária de uma Grã-Bretanha em crise e a desconfiança dos que a cercam podem parecer grandes obstáculos, mas ela está determinada a erguer uma escola exemplar e a inspirar as suas alunas. Simultaneamente, a minissérie descreve o panorama histórico, as feridas ainda abertas pela 1ª Guerra e os dramas pessoais, sempre atemporais, de cada um dos personagens.