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Spooks é uma série britânica produzida pela produtora Kudos para a BBC One. O título é um coloquialismo popular para 'espiões'.
A série acompanha o trabalho de um grupo de agentes da divisão contra-terrorista do MI5 sediada na altamente segura Thames House, num escritório conhecido como 'The Grid'.
Todas as temporadas são emocionantes com a sequência de luta contra o terrorismo e outras situações mais ou menos complicadas. No entanto, o que mais me seduz nesta série é a evolução dos protagonistas e as implicações e impacto da sua actividade profissional secreta nas suas vidas pessoais.
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Um vídeo bonito, com uma mensagem bonita...
Boom, boom, boom...
even brighter than the moon moon moon...
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"Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder
dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena."
Texto de Mário Quintana
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Confesso que andava curiosa por ver esta série que retrata a história criada pela escritora inglesa Elizabeth Gaskell no século XIX. Sim, esta é a mesma autora que escreveu "North and south", uma das minhas obras favoritas.
A minha curiosidade advinha do facto de ter lido opiniões que diziam que "wives and daughters"era ainda melhor que "North and South"; secalhar, tive medo que destronasse a segunda do meu coração literário.
Mas não. "Wives and daughters" (cujo livro nunca li; nem existe versão em português, penso eu) é uma série que se vê muito bem; é calminha, interessante, com uma trama simples e agradável. Tudo gira à volta da jovem Molly Gibson, filha única de um médico viúvo da província inglesa, por volta de 1830.
A série produzida pela BBC e adaptada por Andrew Davies em 1999, tem no seu elenco actores como Justine Waddell, Keeley Hawes, Bill Paterson, Francesca Annis, Rosamund Pike, Tom Hollander, Anthony Howell, Michael Gambon (soberbo), Penelope Wilton e Ian Carmichael.
Vi-a com muito agrado e confesso ter lá visto interpretações soberbas. Mas não. Não destronou "North and South" do meu coração. Continuo muito fiel a Mr John Thornton e a Miss Margareth Hale.
Curiosidade: Ao ver as determinadas cenas das actrizes principais desta série, muitas das suas expressões fizeram-me lembrar da interpretação da Daniela Denby-Ashe como Margareth Hale em "North and South". Será que ela foi buscar inspiração às actrizes de "Wives and daughters" para compor a personagem principal de "North and South"?
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Olhei-me e vi, de repente, na minha frente,...a única pessoa que podia amar tão intensamente quanto desejo, sabendo que ela sempre me dará amor em troca.
AMEI-ME!!
Descobri que posso estar sozinha e me divertir de uma maneira que nunca pensei, que sou apaixonada pela minha maneira de ser, descobri que me basto. Também descobri que posso parecer ser bonita, inteligente, carinhosa, compreensiva, brincalhona, sexy com quem eu desejar, no momento que eu desejar...
Que posso ser apaixonante, que posso conquistar...
Quando eu quiser... Com quem eu quiser...
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Música linda, Vídeo lindo...
Gosto do jogo de luzes do clip e gosto da mensagem da música:
"Sometimes you just have to walk away"
(...por mais que doa...)
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Pronto, lá acabei finalmente de ver a série "The Tudors" e acabou exactamente como eu sabia que ia acabar: Comigo lavada em lágrimas...
Só eu para me emocionar com a história de vida de um homem que mandou decapitar duas das suas esposas, que se divorciou de outras duas, que mandou matar de formas atrozes muitos dos seus melhores amigos e homens de confiança (às vezes por coisas menores ou mesmo sendo inocentes daquilo que eram acusados) e que era tão egocêntrico que se julgou acima de Deus, instaurando uma nova igreja e uma nova forma de religião (anglicana), perseguindo e assassinando todos aqueles que se recusaram a obedecer-lhe nessa fé.
Aparte isso...
A série conta a história real de Henrique VIII (1491-1547), famoso pelas suas seis esposas. Culto e apaixonado por teologia, o rei da Inglaterra rompeu com a Igreja Católica, quando o papa se recusou a decretar o seu divórcio com Catarina de Aragão. Mas não vou entrar em pormenores históricos.
A série conta então a vida deste rei, das suas vitórias e derrotas, dos seus vários casamentos e relações com as esposas, dos seus familiares, das suas amizades, da sua corte e dos membros do seu Conselho.. É uma série que vale a pena ver, para quem gosta do género e especialmente para quem gosta de História. Há algumas situações que foram alteradas, outras que não aconteceram na realidade, mas o essencial está todo lá. E no final, conclui-se que é uma história muito agradável de seguir e muito bem conseguida.
São quatro temporadas, no total. Gostei mais da última, provavelmente porque está mais presente. Mas também porque acho que é aquela que tem mais intensidade, mais envolvência; tudo caminha para o desfecho que conhecemos. Contudo, considero as quatro séries uma verdadeira trama histórica, na qual, em alguns casos, o rei é a vítima e em outros é quem está no comando da situação. Além disso, as conspirações presentes nas tramas paralelas são muito intrigantes e interessantes. A série é realmente magnífica no aspecto histórico e vale a pena assistir especialmente se se busca um conhecimento maior sobre esta época da história britânica.
Destaco...
A banda sonora. Magnifíca. De uma intensidade emocionante, especialmente nas cenas mais dramáticas.
A abertura dos episódios, quando aparecem os créditos. Diferente de temporada para temporada, acompanhada sempre pela mesma música inebriante e mostrando sempre as figuras com maior destaque em cada temporada. Os actores aparecem aqui olhando directamente para a câmara e deixando antever um pouco da sua personalidade só através da postura e olhar.
A interpretação de Jonathan Rhys Meyers. Por favor, dêem um prémio ao homem! Conhecido pela sua aparência andrógena e por ser modelo, tem já um vasto currículo no cinema e televisão. Nunca gostei muito dele, confesso, apesar de ter apreciado "Match Point", filme em que apareceu ao lado da Scarlett Johansson. No entanto, o seu trabalho n"Os Tudors" é realmente do melhor que já vi; desde o início, interpretando o jovem princípe até à morte de Henrique VIII. Uma evolução notável, com um desenvolvimento da personagem muito bom. Só não gostei de uma coisa: no final, interpretando já o 'velho' rei, a voz dele é esquisita. Parece que está a tentar imitar a voz do 'Padrinho' (Marlon Brando), mostrando-nos um som cavernal e contido. De resto, impecável mesmo!
Ah! Na realidade, ele ganhou mesmo alguns prémios por esta interpretação, bem como a série em si. Penso que este actor sempre será reconhecido como "Henry, the eight".
Tem ainda magníficas interpretações de Sam Neill (Thomas Wolsey, Lorde Arcebispo de York), Maria Doyle Kennedy (Catarina de Aragão), Natalie Dormer (Ana Bolena), Henry Cavill (Charles Brandon, Duque de Suffolk, ...o nosso próximo Superman...), Jeremy Northam (Thomas Moore), Gabrielle Anwar (Margarida Tudor), Sarah Bolger (Maria Tudor), James Frain (Thomas Cromwell, Conde de Essex), Hans Matheson (Thomas Cranmer, Arcebispo da Cantuária), Peter O'Toole (Papa João Paulo III), Annabelle Wallis (Jane Seymour), Max Brown ( Edward Seymour), Joss Stone (Anna de Cleves), Joely Richardson (Catherine Parr) e tantos outros.
Atenção, mentes mais sensíveis: a série tem algumas cenas de sexo quase explicíto, cenas de extrema violência (decapitações, desmembramento e outras torturas atrozes). Mas mesmo assim, vale a pena ver. Não me perguntem se simpatizo agora com Henrique VIII. O homem ordenou fazer coisas que não lembra ao diabo mas esta é a história dele e, como tal, temos oportunidade de apreciar todas as suas faces: de pai e marido carinhoso, extremoso e generoso, de amigo fiel, dedicado ao seu povo e altruísta. No entanto, estámos sempre com um pé atrás pois, por mais que este homem goste de uma pessoa, não hesita em mandar matá-la ao menor sinal de infidelidade, decepção ou deslealdade. Muitas das vezes, parece um homem bom e no minuto seguinte, o mais cruel dos soberanos.
"You think you know a story, but you only know how it ends.
To get to the heart of the story, you'll have to go back to the beggining..."
- abertura da primeira temporada na voz de Jonathan Rhys Meyers -
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