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Um filme muito engraçado e levezinho para se ver. Vi, depois, que foi baseado numa versão coreana que, segundo as críticas, é muito melhor do que esta versão mais recente. Certo é que pelo que vi no Youtube, definitivamente não vou ver a versão coreana. Aquele idioma irrita-me.
Charlie (Jesse Bradford) é um estudante tímido e idealista que nunca conheceu uma paixão. Quando ele salva da morte a bela Jordan (Elisha Cuthbert), a sua vida muda para sempre. Os dois se aproximam e Jordan envolve Charlie num excêntrico jogo de sedução. Para conquistar o seu amor, Charlie será testado até à exaustão. (Fonte: Wikipédia)
Uma mensagem bonita a retirar do filme, para aqueles que continuam a acreditar na acção isolada do destino:
"Quanto à questão do destino, tudo o que sei é que, mesmo quando ele precisa de ser cumprido, ele não o pode fazer sozinho. Ainda temos de sair, de socializar e assim construir a ponte até à pessoa que se ama."
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Há três coisas na vida que nunca regressam: O tempo, as palavras e as oportunidades.
Há três coisas que podes destruir: A mentira, o orgulho e a inveja.
Há três coisas que nunca deves perder: A esperança, a paciência e a honestidade.
No entanto há três coisas de maior valor: A família, o amor e a amizade.
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Ó filminho mais sangrento fui eu escolher para um sábado à noite!! Nunca vi tantas cabeças estourarem num só filme!
Dizem que durante as filmagens o dinheiro faltou por duas vezes. Não me admira nada; À quantidade de coisas destruidas e de molho de tomate usado!...
A minha mãe trouxe-me um frasquinho (pequenino que dieta precisa-se!...) de doce de tomate. Acho que nem vou ter coragem para comer aquilo depois de ter visto este banho de sangue.
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Inicialmente, Kate submete-se aos planos da tia e durante esse percurso conhece Milly Theale, uma orfã americana e rica em viagem pela Europa. Kate depressa percebe que Milly parece interessada pelo seu amante e, ao descobrir que a amiga sofre de uma doença terminal, vê a sua grande chance de obter a sua liberdade. Viajam para Veneza, a convite de Milly e Densher junta-se ao grupo, procurando seduzi-la. O plano de Kate consiste em esperar que a americana deixe parte de sua herança para o jornalista ao falecer. Posteriormente, Kate retorna a Londres para deixar livre o caminho para Densher. Sentindo-se insegura, entretanto, ela deixa entender a Lord Mark - outro interessado na fortuna de Milly - o que está ocorrendo em Itália. Após receber a notícia, Mark viaja imediatamente para Veneza e revela a Milly o plano dos jovens amantes.
Milly perdoa os dois, mas acaba por falecer. Como previra a amiga, ela deixa parte de sua herança para Densher. Todavia, os planos de Kate fracassam já que, entretanto, o jornalista decide abrir mão do dinheiro pois terminou apaixonado pela memória da americana.
The Wings of the Dove é considerado uma das três obras-primas de Henry James, e igualmente um de seus mais difíceis romances. Alguns chegaram a afirmar que a obra jamais poderia ser adequadamente adaptada ao cinema, uma vez que não seria possível reproduzir em imagens o estilo essencialmente literário do autor.
O filme foi filmado nas cidades de Londres, Stevenage e Bedford na Inglaterra e em Veneza, Itália. Entre as locações utilizadas encontram-se mansões e casas históricas inglesas e pontos turísticos italianos tais como a Piazza San Marco e a Basílica di San Marco.
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A obra Persuasão é um romance da escritora britânica Jane Austen, escrito por volta de 1816, tendo sido o seu último romance completo. Trata-se de uma obra póstuma, publicada em 1818, tendo a autora falecido em 1817.
O enredo gira em torno dos amores de Anne Elliot que se apaixonara pelo pobre, mas ambicioso jovem oficial da marinha, capitão Frederick Wentworth. A família de Anne não concorda com essa relação e a convence a romper o relacionamento. Anos depois, Anne reencontra Frederick, agora cortejando a sua amiga e vizinha, Louisa Musgrove.
Persuasão, é amplamente apreciada, pois tem uma simpática história de amor, de trama simples e bem elaborada, e mostra o estilo de narrativa irônica de Jane Austen. Além disto, é original, pelo facto, entre outros motivos, de ser uma das poucas histórias da escritora que não apresenta a heroína em plena juventude. Biógrafos de Austen caracterizam o livro como um “presente para ela mesma, para a irmã Cassandra e para a amiga Martha Lloyd... para todas as mulheres que perderam oportunidades na vida e que nunca desistiram de uma segunda primavera".
Jane Austen escreveu Persuasion durante o período em que esteve doente, doença essa que resultou na sua morte, dando origem a um romance mais curto e menos elaborado do que 'Mansfield Park' ou 'Emma'.
O romance também é um apanágio ao homem de iniciativa, através do personagem do capitão Frederick Wentworth que parte de uma origem humilde e que alcança influência e status pela força de seus méritos e não através de herança. Ao mesmo tempo, o romance é uma homenagem à construção do homem. O Capitão Wentworth é um dos muitos oficiais navais da história, que ascenderam socialmente por mérito ou sorte, e não por herança. Ele marca um tempo de mudanças sociais, tais como as do antigo rico, Sir Walter, que dá lugar ao novo rico, como Wentworth.
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Faz hoje três anos que soube que te foste deste mundo.
Morreste. Morreste-me.
Não no sentido poético, não no sentido figurado. Morreste mesmo e deixaste-me aqui, ainda sozinha, sem ti, sem a noção da tua presença.
Morreste mesmo. Já não mais poderei ansiar ver-te, sentir os teus passos, ver os teus olhos, o teu rosto...Nem parece real. Descobrir que mesmo isso acaba.
Morreste-me mesmo. E deixaste-me perdida, mais perdida que nunca e mais só por saber que não mais te encontro neste mundo.
"...assombra a minha existência... os espíritos andam pela terra. Toma a forma que quiseres, mas vem para junto de mim e enlouquece-me!... Só não me deixes só neste abismo onde não te posso mais encontrar. É indescritível a dor que sinto. Como posso viver sem a minha vida?!... Como posso viver sem a minha alma?!..."
(Heathcliff em 'O Monte dos Vendavais' de Emily Bronte, pág.154 (Publicações Europa-América)
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Sabias que depois da alegria vem a solidão. depois da plenitude volta a solidão e depois do amor vem outra vez a solidão. Mas a verdade é que nesse momento sentimo-nos sós... num mundo sem perplexos em completa solidão, sem abraços, sem novos amigos, sem as coisas que nos unem ou nos separam.
Eu quero entrar nessa solidão. É melhor estar assim sem que ninguém incomode, sem ninguém dizer nada. Apenas eu e os meus pensamentos nada mais. Quero entrar num quarto que tenha só as quatro paredes, sem porta para que ninguém toque, sem janelas para que ninguém veja.
Só tu. Sem a sombra que nos persegue...
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Ela tem 93 anos. Ele tem 91. Juntos, têm mais de 70 anos de vida em comum. Setenta! Têm um filho, um neto e já bisnetos; todos mais ou menos longe, nas suas vidas, nas suas rotinas e trabalhos onde pouco espaço existe para dois velhos. Telefonam muitas vezes, zelam para que nada falte. Mas o que mais faz falta é a suas presenças, a mão que ampara e cuida, o toque, o olhar directo e verdadeiro.
Juntos têm mais de 70 anos de vida em comum! Não conseguem precisar quantos mais exactamente pois antes de se casarem já coexistiam. Setenta anos é uma vida completa. Seguramente haverá muitos outros casais com esta longevidade na relação. Conheço alguns, conheço as suas dificuldades e as suas tristezas. Mas não conheço nenhum que tenha o amor, a dedicação, a cumplicidade e o carinho que estes dois seres nutrem um pelo outro. É muito bonito de se ver. E muito triste, nesta fase final. É muito raro de se encontrar algo assim pois tudo neles é genuíno. Nada é forçado ou púdico ou falso.
A morte anda próxima. Ele, bem mais conservado, idade real não correspondente com a idade aparente, mas infelizmente portador de diversas patologias incapacitantes e gradualmente terminais. Está no seu limite. Sabe que o fim está próximo e sabe que ela o sabe; sabe que eu sei apesar das palavras animadoras. Ela, mais marcada pela idade, pequenina, magra, corpo vincado pelo tempo, rugoso, uns olhos vivos e simpáticos, um sorriso que aparece facilmente, uma palavra sempre amistosa e agradável nos lábios, vivaça; conhece bem o mundo de hoje e sabe brincar com ele; sabe também chorar e sentir tristeza por coisas que no seu tempo não eram tão banais como hoje. É independente, cuida da casa, do marido dependente, faz as compras e sabe Deus mais o quê. A casa está sempre imaculada, arranjada, muitas fotografias e quadros antigos sem pinga de pó.
A morte anda próxima. A expressão dele vai-se tornando gradualmente prostrada e baça. Está no limite e sabe disso. Ela aproxima-se dele, agora triste, tentando conter o choro. Diz que só vai ali ao lado buscar o almoço, como se quisesse dizer-lhe "Espera por mim. Não te vás sem a minha presença". Pega-lhe delicadamente o rosto macilento e pálido nas duas mãos e beija-lhe os lábios. Ele corresponde e olha-a directamente nos olhos com carinho e tristeza. E nem o mais apaixonado dos actores no mais romântico dos filmes olha assim a sua amada. Garanto. "Vou deixar-te sozinha", parece dizer. E percebe-se que essa é a única razão pela qual ainda não partiu. Ela vai buscar um saco para trazer o almoço e observa-o mais uma vez, deitado no cadeirão. Saí comigo para a rua. "Ele vai morrer. O meu querido marido vai morrer", chora ela apoiando-se no meu ombro. Amparo-a e digo coisas banais, das quais já nem me recordo. Mas recordo-me de sentir uma pontada de ciúme. Ciúme sim! E tristeza. Quantos de nós temos oportunidade de viver algo assim? Todos choram os cônjuges, é certo. Uns mais do que outros. Mas raramente o fazem por amor verdadeiro. Fazem-no por egoísmo, medo da solidão ou mesmo por alívio. O amor pode até estar lá mas não é assim exprimido ou sentido, como se ainda fossem dois jovens apaixonados.
A morte anda próxima. E eu queria tanto fazê-los compreender a sorte que tiveram por terem vivido assim, uma vida em comum plena, seguramente com as suas dificuldades, superadas de uma forma ou de outra. Mas não consigo. Como explicar o sentido da ausência, da morte ou mesmo da razão de viver depois de perder o outro? Quando para eles, viver sem o outro, não faz sentido nem tem razão.
A morte anda próxima. E temo o dia. A frieza e a distância treinada e ganha durante anos perante o fim da vida algum dia terá de cessar, nem que seja por momentos, para dar vazão à sensibilidade e humanidade.
A morte anda próxima... e eu guardar-vos-ei sempre em mim. Como guardo poucos. Como pessoas únicas e difíceis de encontrar. Bem hajam. Por me fazerem reacreditar mais um pouco.
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