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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

The 39 steps (2008)

Sandra F., 31.10.11

Este filme, produzido pela BBC,  é mais uma adaptação do livro de John Buchan "The 39 steps". A mais conhecida é a adaptação de 1935 realizada por Alfred Hitchcock.

Relativamente a esta adaptação de 2008, foram feitas várias críticas no que respeita a imprecisões históricas. No entanto, eu concordo com o que disse Ben Stephenson, director na BBC, ao jornal The Daily Telegraph em resposta às queixas apresentadas: "The question is: for the seven million people who watched it, did it feel authentic, did it create a sense of period? ...We were creating a realistic world within a world — a world of damsels and heroes and a huge amount of excitement. That, for me, is the priority. Did it create that world? It absolutely did. That's not to say that we don't work increasingly hard to get everything right. But it's hard to get all the details right when it's a 21st century drama, never mind anything earlier".

A história tem lugar nas vésperas da Primeira Guerra Mundial e mostra-nos Richard Hannay, um simpático engenheiro de minas que trabalha nas colónias africanas e que se encontra de licença em Londres mas a achar aquelas férias bastante entediantes. É então que conhece um homem chamado Scudder, que diz ser um espião inglês, e que lhe entrega um caderno que contem informações codificadas sobre o eminente início da primeira grande guerra.

Scudder acaba por ser assassinado no quarto de hotel onde Richard se encontra hospedado e este passa a ser acusado e perseguido pelo seu assassinato. Simultaneamente, os verdadeiros assassinos de Scudder (agentes alemães) também perseguem Richard pois pretendem o caderno. É durante essa fuga e perseguição que Richard conhece Victoria, a irmã do candidato parlamentar Sir George Sinclair. Ela surge disfarçada como uma perita do partido liberal e acaba envolta na fuga de Richard que tem então de provar a sua inocência e ao mesmo tempo fugir de um criminoso que se encontra no seu encalço.

         

O final é bonito. Algo triste, mas bonito. Não acaba exactamente como quereríamos mas acaba por ter um certo encanto e primar pela diferença. Nunca vi as outras adaptações e, por isso, não sei se o final é o mesmo ou até o original. Mas que é um final diferente, é.

Protagonizado por Rupert Penry-Jones, Lydia Leonard, Eddie Marsan, David Haig e Patrick Malahide, esta adaptação, filmada na bela Escócia, foi realizada por James Hawes.  

 

The Fountain - O último Capítulo (2006)

Sandra F., 30.10.11

Trata-se de um filme pouco conhecido e que pouco impacto causou, pelo menos aqui em Portugal. Lindissímo, com uma história diferente e cativante, pode ser um pouco difícil de entender ao princípio. Quando o vi pela primeira vez, no cinema, quando estreou em Portugal há uns anos, lembro-me de pouco ter entendido da história mas também me lembro que achei o final inesperado e belo.  

O enredo atravessa três histórias, contadas em paralelo, mas em épocas completamente diferentes; uma no passado (1500), outra no presente (2000) e outra no futuro (2500). Em todas é abordada a procura insistente de um homem pela vida eterna como forma de salvar o seu amor.

 

Em 1500, um Conquistador da sociedade Maia procura a árvore da vida como forma de libertar a sua rainha; em 2000, um investigador médico procura uma cura para a esposa, vítima de cancro, em vários componentes de árvores. Izzie, a sua esposa, fascinada pela cultura Maia, encontra-se a escrever um romance sobre o Conquistador que procura libertar a sua rainha no passado; e, finalmente, em 2500, um viajante espacial (tenho dificuldade em chamá-lo de astronauta dado que ele usou quase sempre o que me pareceu ser um pijama), viaja pelo espaço numa redoma com uma árvore velha, que representa o seu amor perdido, em direcção a uma estrela envolta numa neblina, como forma de encontrar a eternidade. 

Parece confuso, eu sei. O próprio realizador comentou que as três histórias se encontravam abertas a várias interpretações: "O filme é como o cubo de Rubik, que pode ser resolvido de várias maneiras diferentes, mas, no final, há apenas uma solução". Só vendo o filme mesmo! 

O filme, realizado por Darren Aronofsky, conta com as interpretações de Hugh Jackman e Rachel Weisz que, ao longo da história vão representando os vários personagens que atravessam os tempos procurando a eternidade, de forma a conseguirem salvar o seu amor. Ah! E a banda sonora no final é fabulosa.

 

 

The Crimson Petal and the White (2011)

Sandra F., 28.10.11

Tive conhecimento desta produção da BBC de quatro espisódios através da Samanta Fernandes do Blog 'Improvement of mind'.  Foi uma agradável surpresa porque gostei muito de ver. A série tem uma estética assim para o Dickensiano.

Baseada no livro de Michael Faber de 2002, esta série contou com a presença de Romola Garai (quando é que levam esta mulher para Hollywood??), Chris O'Dowd, Amanda Hale, Gillian Anderson (horrorosa) e Richard E. Grant. Conta a história de Sugar, uma prostituta da Londres Vitoriana com jeito para a escrita (está a escrever um romance onde descreve a sua própria vida e formas atrozes de matar cruelmente os homens que a usam), introduzida nessa vida degradante pela própria mãe aos treze anos. Torna-se bastante requisitada e afamada na sua 'função' até que conhece William Rackham, o herdeiro de um império de perfumes com uma esposa com problemas mentais. Vem a saber-se mais tarde que ambos têm uma filha de oito anos que 'escondem' porque a mãe, na sua loucura, nem faz ideia da sua existência. 

Durante a sua relação com Sugar, e apesar de também desejar tornar-se escritor, William começa a trabalhar seriamente na empresa e, quando mais confortável na vida, instala Sugar numa casa de modo a tê-la só para si e aproveitar-se dos seus conselhos para lidar com a empresa. Sugar fica cada vez mais ligada a William e, como ela comenta a um dos seus velhos amigos, "ao mundo que vem com ele".

 

Mais tarde, ela vai morar para casa sua como governanta da filha dele e de Agnes, Sophie. Com o tempo, a relação de ambos começa a degradar-se e William passa a tratar Sugar como uma empregada e conselheira, deixando de a procurar como amante. Agnes, por sua vez, torna-se cada vez mais instável, começando a acreditar que Sugar é um anjo que lhe trará a salvação. É por todas estas situações que a história vai levar um rumo inesperado e triste.
 
"Who am I? I am Sugar. I am what you would call a fallen woman. But I assure you I did not fall. I was pushed ..."

Spooks (último episódio)

Sandra F., 25.10.11

E lá acabou a fabulosa série Spooks. No ar desde 2002, esta série contou com 10 temporadas e, pelo menos para mim, foi fantástica do princípio ao fim. Deixou muitas tristezas nos fãs e dessas destaco a saída de Tom Quinn, a morte de Adam Carter, de Fiona Carter, de Jo Portman, de Ros Myers e de Lucas North. Neste derradeiro episódio, mais uma morte assombrou a equipa do MI5: Ruth Evershed (Nicola Walker), parte do grupo desde 2003.

 

A cena da sua morte, neste último episódio é muito triste pois é justamente quando ela e Harry finalmente decidem retirar-se do MI5 e viverem juntos, longe daquela vida, é pouco depois desse momento, que  Ruth é morta, tentando proteger Harry. Ainda agoniza durante uns minutos cercada pelo seu amor dos últimos anos e pelos amigos do grupo secreto. Pronto, eu confesso... chorei bastante a ver essa cena. Sempre gostei da Ruth, da sua maneira aparentemente insegura, da sua inteligência, da capacidade para se focar nos assuntos mais complicados quando a sua mente atravessava claramente outras questões, do amor inconditional que dedicava a Harry, da lealdade aos seus amigos, da sensibilidade à flor da pele. Enfim era das minhas preferidas dentro da Grid. 
Quanto ao regresso fugaz de Tom Quinn para este último episódio foi assim como um rebuçado que num instante se dissolve na boca. A participação de Matthew Macfadyen foi mesmo muito pequena (mas significativa e com todo o senso). Penso que, caso não tivessem optado por matar Adam Carter, Ros Myers e Lucas North, os guionistas teriam arranjado maneira de os trazer para este episódio final. Consola-me ter lido alguém mencionar que está na forja um filme 'Spooks' que vai trazer novamente todos estes personagens. Tomara que seja verdade. 
Mesmo depois de uns anos fora do MI5, Tom Quinn will always be Tom Quinn... Sexy; even if some years old.
 

Mr Thornton e Margareth: primeiro encontro

Sandra F., 22.10.11
Há que ser realista: por muito atraente e sexy que John Thornton possa parecer quando surge na sua primeira cena, alto e seguro de si mesmo, supervisionando a sua fábrica e empregados, temos de admitir que a maneira como ele tratou e maltratou o operário que estava a fumar foi um pouco violenta demais.
 
Não podemos por isso menosprezar Margareth Hale quando depois ela demonstra todo o seu desagrado perante tal homem. Mesmo que mais tarde ele explane as suas razões e o porquê de ter agido daquela forma.
 
Ele tem a sua razão e ela inicialmente teve a dela...

 

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