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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Despedida 2011

Sandra F., 31.12.11

Adeus 2011!

 

Obrigada por um ano calmo, rodeada pelas coisas que mais gosto e pelas pessoas que realmente importam na minha vida.

 

Só te peço, 2011, quando te cruzares com o teu irmão 2012, dá-lhe instruções específicas para manter na minha vida tudo aquilo que tu mantiveste. Nada mais pedirei. Apenas que nada me seja retirado.

 

Adeus 2011!

 

Shopgirl (2005)

Sandra F., 30.12.11

Um filme muito tranquilo e aprazível para se ver num domingo à tarde de preguiça.

Shopgirl (ou em português Uma rapariga cheia de sonhos) é a adaptação cinematográfica de um livro escrito pelo actor Steve Martin que interpreta, no filme, um dos principais papéis. 

A história fala de um complexo triângulo amoroso constituído por Mirabelle, uma empregada de balcão que vende luvas e outros acessórios, aspirante a artista e emocionalmente deprimida; de Jeremy, um músico falhado, pouco ambicioso e destrambelhado; e de Ray Porter, um homem de meia idade, rico e divorciado. Mirabelle apaixona-se por Ray e a sua vida dá uma reviravolta, enquanto que Jeremy tenta encontrar a sua forma de a conquistar definitivamente e de se tornar num homem mais solto (e menos tótó, digo eu...).

É bonito de se ver. Gostei de ver o Steve Martin num papel mais romântico dado que quase só o vemos em papéis cómicos. E tem uma lição de moral muito importante: nem todos os relacionamentos nos 'servem 'como uma luva. Às vezes, aquela pessoa mais improvável, aquela que nos faz desviar logo o olhar é aquela que é mais adequada para nós. É preciso é que demos oportunidade para conhecer e para se ser conhecido. 

Feliz Natal!

Sandra F., 24.12.11

Já gostei mais do Natal!

Já gostei mais da árvore, do presépio, dos enfeites, do cheirinho a canela, dos doces, das prendas, até do bacalhau cozido com as batatas...

Hoje não gosto. Causa-me confusão, stress, ansiedade e uma sensação de que tudo é fútil, planeado e sempre igual.

Isto já não é o Natal! É esbanjamento, é comércio, pai-natais e luzinhas pendurados displicentemente nas janelas e varandas (para inglês ver e para epilético descompensar); são filas intermináveis no supermercado, no shopping, parques de estacionamento a abarrotar. E penso sempre: se isto me irrita a mim, quem não celebra o Natal e não acredita nele, deve andar mesmo furioso da vida.

E suspiro pelos Natais da minha infância e adolescência. Será que é por isso que dizem que o Natal é para as crianças? Porque nunca mais foi a mesma coisa apesar de ter continuado a haver prendas e cheirinho a canela. Mas quando eu era criança era tudo diferente. A antecipação provocava alegria; montar a árvore era um ritual desejado, abrir as prendas era a sensação mais incrível que se possa imaginar, por muito simples que fossem. E havia sempre bombocas escondidas! Ou melhor, uma ou duas para cada um porque eram caras. Hoje, um pacote de seis não chega a um euro e há-as todo o ano.

Foi-se a novidade, a alegria e até o cheirinho da canela se vai gradualmente.

Contudo....

Upstairs Downstairs (2010)

Sandra F., 22.12.11

Pois, parece que ando numa de séries de criados e patrões. Mas esta série já vi há algum tempo; não muito, porque é de 2010 mas ainda não tinha tido oportunidade de falar aqui dela.

Upstairs Downstairs é uma série britânica baseada na famosa série da década de 70 com o mesmo nome mas que em Portugal foi vista com o título de 'A família Bellamy'. A mesma retratava a hierarquia social na cidade de Londres do início do século XX, mostrando o dia-a-dia de uma casa eduardiana situada no número 165 da Eaton Place, Belgravia, em Londres, posse de uma família da alta burguesia, em contraste com as rotinas diárias dos seus leais mas atrevidos criados. Retratava os protocolos e as relações complexas existentes entre patrões e empregados. É ainda considerada um clássico televisivo dos anos 70 e foi uma das séries mais populares da época.
 
Relativamente à série de 2010, a sexta temporada dado que segue os acontecimentos do nº165 de Eaton Place, esta tem apenas três episódios mas está prevista uma nova temporada para 2012. Vemos então o diplomata Sir Hallam Holland (Ed Stoppard) que se muda para Eaton Place levando a sua esposa, Lady Agnes (Keeley Hawes), em Janeiro de 1936, pouco antes da morte do rei Jorge V. Contratam a ex-criada daquela casa, Rose Buck (Jean Marsh), que tem agora a sua própria agência de empregadas domésticas, mas esta saudosa dos tempos que passou ali, decide ficar ela mesma como governanta e contratar novos empregados. 
Enquanto o casal se adapta à vida londrina depois de uns anos fora do país, são confrontados com a ardente irmã de Lady Agnes, Lady Perséfone (Claire Foy), com a arrogante mãe de Sir Hallam, Lady Holland (Eileen Atkins) que se muda para a casa juntamente com o seu secretário indiano e o seu macaco de estimação. É contratada uma equipa de jovens, mal treinados, para servir na casa sob as instruções de uma relutante governanta que pouco teve a dizer nestas contratações dado que Lady Agnes fez questão de participar nestas decisões.

 

Adicionado a todos esses factores de stress estão ainda a memória recente do aborto sofrido por Lady Agnes que teme não conseguir engravidar novamente, o mistério que envolve a falecida irmã de Sir Hallam, que morreu ainda bébé, e ainda uma criança-mistério que lhes surge e à qual evidenciam necessidade de proteger e cuidar
 
No andar de baixo, a vida continua não muito diferente daquilo que se esperava. Rose, além da equipa de jovens empregados, tem ainda a companhia do seu amigo cozinheiro e do novo mordomo com boas referências. Entre a formação destes jovens, as exigências da casa e as recordações que a casa lhe traz, Rose deve também ajudar a jovem Lady Holland a saber comportar-se junto da aristocracia.
 
São três episódios que se vêm muito bem e que aconselho. De salientar que Jean Marsh e Eillen Atkins foram as criadoras da série nos anos setenta. A segunda só não participou como actriz nessa altura devido a outros compromissos profissionais. Esta nova série trouxe-nos ambas, já mais velhinhas, como actrizes. 
                            
 

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