Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

booksmoviesanddreams

booksmoviesanddreams

Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

O discurso do rei (King's Speech - 2010)

Sandra F., 12.09.12

Como muita gente pensou e muita gente escreveu, já ia sendo hora de dar um óscar como prémio pela sua brilhante carreira a este senhor chamado Colin Firth. Ganhou-o, para satisfação de muitos, com este filme que nunca me despertou muito mas que acabei por ver e gostar.

 

 "Um filme que nos eleva o espírito", diz ali na imagem promotora deste filme. Pode até ser. Eu confesso que me senti meio angustiada durante a maior parte do filme e sempre que Georgie tinha de fazer algum discurso ou então tentar ultrapassar esse medo, eu ficava com um nó no estômago que não me permitia nada mais do que sentir uma valente pena por aquele homem. Até as outras pessoas que assistiam a essa dificuldade discursiva se sentiam visivelmente embaraçadas pelo seu rei. Depois (talvez por isso lhe tenham dado o óscar) consegue-se sentir perfeitamente a angústia dele e sempre que a sua boca tardava a emitir um som, dava comigo a torcer por ele e a admirar aquela grande actuação. Segundo a Wikipédia, a rainha Elizabeth II quando assistiu ao filme disse ter ficado emocionada com a interpretação que Colin Firth fez do seu pai.

 

George VI foi rei de Inglaterra e pai da actual rainha Elizabeth II. Chegou ao trono quando o irmão Edward VIII abdicou do mesmo para casar com a americana Wallis Simpson. Tinha, no entanto, um grave problema que o afligia desde a infância e com o qual via extremamente dificultada a sua função de monarca: era gago. 

 

O filme conta então a história verdadeira de como o rei (interpretado por Colin Firth) ultrapassou esse problema, governando o seu país até à sua morte aos 56 anos. Para isso contou com a ajuda de um fonoaudiólogo, Lionel Logue (Geoffrey Rush), que o ajudou a superar o problema e de quem se tornou amigo até ao fim dos seus dias.

 

 Este filme ganhou sete prémios BAFTA e quatro óscares (melhor filme, melhor realizador, melhor actor e melhor argumento original). Além de Colin Firth e Geoffrey Rush, podemos ver também Helena Bonham Carter (no papel de esposa do rei) e Jennifer Ehle (no papel de esposa do fonoaudiólogo).