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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Fish Tank (2009)

Sandra F., 30.09.12

Fish Tank ou 'O aquário' em português, filme britânico realizado em 2009 por Andrea Arnold (a mesma que realizou o último Wuthering Heights em 2011) é um drama que, ao contrário do que imaginava quando comecei a ver, até se vê bem. Tem uma história original, acho eu, e conta com o protagonismo de uma autêntica desconhecida e inexperiente em termos de actuação, a jovem Katie Jarvies (no papel de Mia Williams) que, a meu ver, tem uma interpretação muito boa.

Claro que também lá temos Michael Fassbender e confesso que foi a participação dele que me levou a ver este filme, em primeiro lugar. Ok, sou fã do senhor!... Pronto, lá disse!

 

O filme conta então a história de Mia, uma jovem de 15 anos, que vive com a mãe e a irmã num bairro social degradado. As três são completamente disfuncionais, tratando-se pessimamente mal umas às outras, com imprecações constantes e totalmente desprovidas de afecto mútuo visível. Mia adora dançar música rap e para isso refugia-se num apartamento abandonado onde treina incansavelmente, inclusivamente para um concurso de dança a que se candidata. Até que um dia, a mãe traz para casa um namorado, Connor (Michael Fassbender). A atração de Mia por ele é imediata e, lentamente, Connor vai lhe mostrando que também ela o atraí. Ora, isto coloca-nos perante uma relação que poderá ser apelidada de pedofílica. 

 

O relacionamento deles continua sempre muito subtil, vivendo de olhares e cumplicidades e só por uma vez presenciámos contacto físico. A mãe de Mia parece não se dar conta do que acontece mas, ao mesmo tempo, suspeitámos que ela talvez saiba de alguma coisa e daí os ciúmes e hostilidade que sempre demonstra pela filha mais velha. Claro que, depois da relação deles se ter tornado fugazmente física, tudo muda. Connor vai embora e Mia decide segui-lo e é então que vai descobrir toda a verdade acerca da vida perfeita dele.

 

Gostei. Tem um rank de 7.4 no site do IMDb o que já diz muito sobre a sua qualidade e aceitabilidade. Penso que não foi tão bem aceite nos festivais de cinema mas isso não lhe tira o proveito de ser um bom filme.