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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Nostalgia II: Oficial e Cavalheiro (1982)

Sandra F., 15.09.11

Lá está. É a velha questão: o Richard Gere para mim não tem apelativo nenhum. Que raio de caminhar é aquele? Balança-se todo e parece que, ao mesmo tempo, tem uma estaca amarrada à coluna para o manter direito. E aquela forma de olhar, de fechar os olhos quando está tenso?! Oh que coisa tão dramática. Já sabemos que ele está a actuar mas devia disfarçar melhor. Mas, pronto, confesso, fez uns belos filmes e ignorando um pouco esse estranho jeito, o homem até consegue umas coisas interessantes.

 

O filme 'Oficial e Cavalheiro' é um dessas coisas interessantes. Tem uma história bonita e bem desenvolvida, com lições sobre a amizade, o crescimento e amadurecimento e as relações humanas. Os actores, tirando o Richard Gere que já mencionei, estão perfeitos nos seus papéis. Debra Winger é belissíma e o actor que faz de sargento instrutor chega a ser engraçado de tão severo que é. Tem cenas bonitas e confesse que tive de desviar o olhar para a lágrima não cair quando vi aquela cena final onde ele a carrega ao colo para fora da fábrica. Na realidade, acho essa cena bastante melosa mas a música está lá exactamente para que o público fique com o coração apertado e não consiga evitar derramar a tal lágrimazita.

 

Lembro-me bem da primeira vez que vi este filme. Devia ser muito miúda mas lá o consegui que a minha mãe me deixasse ficar até mais tarde a ver esse filme. Durou até às tantas da madrugada (já naquela altura os intervalos eram um suplício de publicidade e afins na televisão pública). Escusado será dizer que fiquei encantada com o filme. E, pronto, confesso, encantei-me especialmente com a última parte. Que mulher não sonha com um 'cavaleiro encantado que a carrega ao colo rumo à felicidade desejada?"