The Fountain - O último Capítulo (2006)
Trata-se de um filme pouco conhecido e que pouco impacto causou, pelo menos aqui em Portugal. Lindissímo, com uma história diferente e cativante, pode ser um pouco difícil de entender ao princípio. Quando o vi pela primeira vez, no cinema, quando estreou em Portugal há uns anos, lembro-me de pouco ter entendido da história mas também me lembro que achei o final inesperado e belo.
O enredo atravessa três histórias, contadas em paralelo, mas em épocas completamente diferentes; uma no passado (1500), outra no presente (2000) e outra no futuro (2500). Em todas é abordada a procura insistente de um homem pela vida eterna como forma de salvar o seu amor.
Em 1500, um Conquistador da sociedade Maia procura a árvore da vida como forma de libertar a sua rainha; em 2000, um investigador médico procura uma cura para a esposa, vítima de cancro, em vários componentes de árvores. Izzie, a sua esposa, fascinada pela cultura Maia, encontra-se a escrever um romance sobre o Conquistador que procura libertar a sua rainha no passado; e, finalmente, em 2500, um viajante espacial (tenho dificuldade em chamá-lo de astronauta dado que ele usou quase sempre o que me pareceu ser um pijama), viaja pelo espaço numa redoma com uma árvore velha, que representa o seu amor perdido, em direcção a uma estrela envolta numa neblina, como forma de encontrar a eternidade.
Parece confuso, eu sei. O próprio realizador comentou que as três histórias se encontravam abertas a várias interpretações: "O filme é como o cubo de Rubik, que pode ser resolvido de várias maneiras diferentes, mas, no final, há apenas uma solução". Só vendo o filme mesmo!
O filme, realizado por Darren Aronofsky, conta com as interpretações de Hugh Jackman e Rachel Weisz que, ao longo da história vão representando os vários personagens que atravessam os tempos procurando a eternidade, de forma a conseguirem salvar o seu amor. Ah! E a banda sonora no final é fabulosa.