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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

The Fountain - O último Capítulo (2006)

Sandra F., 30.10.11

Trata-se de um filme pouco conhecido e que pouco impacto causou, pelo menos aqui em Portugal. Lindissímo, com uma história diferente e cativante, pode ser um pouco difícil de entender ao princípio. Quando o vi pela primeira vez, no cinema, quando estreou em Portugal há uns anos, lembro-me de pouco ter entendido da história mas também me lembro que achei o final inesperado e belo.  

O enredo atravessa três histórias, contadas em paralelo, mas em épocas completamente diferentes; uma no passado (1500), outra no presente (2000) e outra no futuro (2500). Em todas é abordada a procura insistente de um homem pela vida eterna como forma de salvar o seu amor.

 

Em 1500, um Conquistador da sociedade Maia procura a árvore da vida como forma de libertar a sua rainha; em 2000, um investigador médico procura uma cura para a esposa, vítima de cancro, em vários componentes de árvores. Izzie, a sua esposa, fascinada pela cultura Maia, encontra-se a escrever um romance sobre o Conquistador que procura libertar a sua rainha no passado; e, finalmente, em 2500, um viajante espacial (tenho dificuldade em chamá-lo de astronauta dado que ele usou quase sempre o que me pareceu ser um pijama), viaja pelo espaço numa redoma com uma árvore velha, que representa o seu amor perdido, em direcção a uma estrela envolta numa neblina, como forma de encontrar a eternidade. 

Parece confuso, eu sei. O próprio realizador comentou que as três histórias se encontravam abertas a várias interpretações: "O filme é como o cubo de Rubik, que pode ser resolvido de várias maneiras diferentes, mas, no final, há apenas uma solução". Só vendo o filme mesmo! 

O filme, realizado por Darren Aronofsky, conta com as interpretações de Hugh Jackman e Rachel Weisz que, ao longo da história vão representando os vários personagens que atravessam os tempos procurando a eternidade, de forma a conseguirem salvar o seu amor. Ah! E a banda sonora no final é fabulosa.