Não sei responder a isso mas estas temporadas com o Richard Armitage foram as que menos gostei de toda a série. Não sei porquê. Ele até tem uma história bem interessante e até gosto bem dele como actor mas... não sei. Não sei mesmo. Serão saudades do Adam Carter? Confesso que ainda me encontro triste e inconformada com o final que lhe deram. Ou serão saudades do caminhar seguro e reservado do Tom Quinn?? É complicado decidir. Richard Armitage como Lucas North (ou John Bateman) é perfeito no seu papel e qualquer comentário que se leia acerca da sua participação na série, dirá que ele foi o melhor dos três Chefes de Secção. Aliás, Neil Cross, argumentista da série, deixou claro que só Richard Armitage seria capaz de transpor para o ecrã o homem torturado e misterioso que Lucas North teria de ser.
Secalhar é isso. É perfeito demais.
A oitava temporada traz-nos o retorno de Oleg Darshavin, um dos interrogadores de Lucas durante a sua prisão na Rússia. Descobre-se que Lucas sofre de síndrome de Estocolmo apesar de esse seu interrogador ter conseguido arrasar com a sua mente ao ponto de ele desejar morrer. Lucas também se envolve com agente da CIA Sarah Caufield e a luta de poder inicial entre eles acaba num tórrido caso de amor que é vigiado pela restante equipa e que termina muito mal.
Relativamente à sua relação com Ros Myers, Chefe de Secção nesta temporada, nada a acrescentar. São 'uma boa combinação': enquanto Lucas gosta de lutar com todas as armas, Ros gosta mais de entrar e matar silenciosamente.
Após a morte do Ros no final desta temporada (outra perda triste), a nona temporada revela-nos um segredo sombrio do passado de Lucas que o vai conduzir à traição final. É também aqui que entra Maya, o possível primeiro e grande amor de Lucas, que conhece a sua verdadeira história e que Lucas considera significar mais para ele do que o seu trabalho e a sua reputação e ainda Vaughan, um homem que também conhece o seu passado e que o chantageia com isso. A partir daqui, Lucas começa a comportar-se de forma estranha.