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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Sweet November (2001)

Sandra F., 12.12.11

De vez em quando, temos oportunidade de rever filmes já distantes no nosso pensamento mas que, repentinamente, nos fazem abrir um sorriso de orelha a orelha tal é a beleza da história. "Sweet November" é caso para isso.

 

"Doce Novembro" é um "remake" baseado num filme de 1968. Nesta versão, Charlize Theron é Sara, uma mulher de espírito livre que se cruza no caminho do executivo Nelson (Keanu Reeves). Nelson é um “workaholic” que deseja apenas ser deixado em paz para continuar com a sua carreira promissora no campo da publicidade. Contudo, Sara oferece-lhe um acordo pouco convencional: viverem juntos durante um mês, sem laços profundos; em troca ela ajudá-lo-á a ser um novo homem. Intrigado pela proposta, Nelson aceita, acabando por encontrar em si coisas que ele nem imaginava ter ou sentir. Conforme essa mudança ocorre, Nelson percebe o que tem perdido por colocar a sua carreira no centro da sua vida. Entretanto nada é tão fácil quanto parece e Nelson descobre que Sara também tem seus segredos.

O filme não teve uma boa recepção, seja a nível internacional ou nacional. Classificado como um filme de mulheres talvez pela sentimentalidade expressa, é encarado por uns como excelente e por outros como largamente dispensável. Ninguém deixou, contudo, de notar a excelente interpretação de Charlize Theron que, lindíssima, nos transmite a emotividade e sofrimento de uma mulher, nos seus últimos dias, a querer viver a vida ao máximo. Já Keanu Reeves viu a sua interpretação ser demasiado criticada; dizem que não tem jeito para estes filmes e sim para Matrixs e afins. Eu gosto dele. Depois deste ainda fez "A casa da Lagoa" e pensou ter melhorado um pouco dentro do género dramático/romântico. Acho que o principal problema dele são as mãos. Os gestos que faz são demasiado dramáticos e impulsivos. Alguém lhe devia treinar e controlar o manuseamento manual em cena. Porque as capacidades interpretativas dele são boas, penso eu. 

A banda sonora do filme não pode passar sem uma referência positiva. Os temas interpretados por Enya ("Only time" é soberbo) são agradáveis e subtis, uma mistura explosivamente sentimental, que ajuda a demonstrar como duas personalidades completamente opostas acabam por ser inteiramente complementares.

Não se pode deixar ainda de referir a fotografia do filme. Filmado na cidade americana de São Franscisco, o visual colorido e bem cuidado da cidade dá uma riqueza ainda maior à história.

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