Breaking the mould: The story of penincilin (2009)
Quase todos nós sabemos que quem inventou a penincilina foi Alexander Fleming, médico microbiologista que ganhou o prémio nobel da medicina e fisiologia em 1945. No entanto, o que poucos sabem foi que esse fato aconteceu de forma acidental; Em setembro de 1928, Fleming encontrava-se a realizar várias experiências nos seu laboratório e ao inspecionar as culturas biológicas antes de as destruir, notou que a colónia de um fungo tinha crescido espontaneamente numa das placas de petri semeadas com staphylococus aureus, eliminando assim esta bactéria. Fleming apercebeu-se imediatamente da importância desse fato e procedeu a mais alguns estudos, tendo publicado os resultados. No entanto, a sua descoberta foi subestimada pelos colegas e sem meios financeiros para aperfeiçoar o produto que chamou Penincilina, abandonou o projeto.
O que poucos sabem é que foi Howard Florey, Ernest Boris Chain e Norman Heatley que desenvolveram a penincilina, procedendo à sua extração e purificação, já durante a segunda guerra mundial, e tendo-a testado em pessoas. Em 1945, o nobel de Fleming foi partilhado com Florey e Chain, tendo Heatley sido reconhecido só em 1990 com o título honorário de doutor em medicina da Universidade de Oxford, o primeiro título dado a um cientista não médico, em mais de 800 anos da história da universidade.
Esta é no fundo a história de Breaking the Mould. É a história, não de Fleming que também aparece, mas de Florey e colegas, no seu trabalho de desenvolvimento, extração e purificação da penincilina e das dificuldades, sucessos e insucessos das suas experiências. Foi produzida pela BBC e conta com a participação de Dominic West (ator de The Wire, série muito aclamada mas que conheço só de nome)