Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

booksmoviesanddreams

booksmoviesanddreams

Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Entrevista com Mr Thornton

Sandra F., 19.12.11

Por Catherine Winchester (autora de Northern Light, a sequela de North and South): She met Mr John Thornton for this interview soon after his marriage to Miss Margaret Hale.

 

Catherine Winchester  (CW): Mr Thornton, thank you so much for taking the time to speak with me. I know you're a busy man.
John Thornton (JT): It's my pleasure, Miss Winchester. What can I do for you?
CW: Straight down to business I see.
JT: [Abashed smile] Generally speaking, I don't have much time for small talk.
CW: No, of course not. So, [Looks at notebook] you and Margaret Hale are married. I have to say you surprised a few people with that one. 
JT: Not least myself. From the first time I met Margaret, I knew she was special, too special for the likes of me but by some miracle she grew to care for me.
CW: That's putting it mildly.
JT: [Polite smile]
CW: Sorry, moving on. You and Margaret seem to be doing wonders here for your workers. Can you tell me what, exactly, brought about this change in you?
JT: It was a hard change to make, I admit. I've been in the cotton industry for quite some time now and I learned to view the business as masters verses hands. To be honest, until Margaret came into my life, I hadn't even thought to look at things a different way.
CW: What did she do to change your mind, exactly?
JT: [He smiles. When he answers his voice is warmer than usual] Margaret is a strange creature, I've never encountered anyone quite like her before. Her manner is that of  lady and yet, probably thanks to her father being a minister, she's just as happy mixing with the poorest of the poor as dining at the Ritz. Her morality also gives her a strength that is uncommon among her sex. Those things combined means that she was able to challenge me and put to me a point of view that was previously unknown to me.
CW: So Margaret is the reason for this change in your priorities?
JT: Margaret was the catalyst, yes. [He pauses looking slightly uncomfortable] I confess that there were times when her views seemed idealistic and even simplistic but between us we have been able to find a way to improve our hands lot and keep a sustainable business.
CW: So you're not a bleeding heart liberal then?
JT: Definitely not! [He smiles slightly] No, Margaret was able to appeal to my sense of justice and fairness. Higgins carried on where she left off and the workers were no longer a group of hands, they were real people, just trying to do their best for their families.
CW: I have to say, you're doing very good work here.
JT: Thank you.
CW: I'm curious about your relationship with Margaret though. Would you mind answering some questions about her?
JT: Of course not.
CW: Your opposing points of view, especially when you first met, meant that sparks frequently flew between the two of you. Is your marriage smoother now or do the sparks still fly on occasion?
JT: [He smiles] I confess, there are sparks on occasion but on the whole we're a team now. If we disagree with each other, we both talk things out and find a compromise. And of course, since we married, Margaret has also come to see the masters point of view a little better, so she is not so innocent as she once was.
CW: I hope you don't mind me asking, but how does Margaret get along with your mother?
JT: It was difficult at first, I won't deny it, but Mother is a sensible woman, she knows a good thing when she sees it. I knew she'd come to like Margaret in the end. Truth be told, it was really only her desire to protect me that caused any friction with Margaret.
CW: Come now, Mr Thornton, we both know that your mother disliked her 'southern airs and graces'.
JT: Aye, perhaps. But I can hardly go saying that to another southern lady, can I?
CW: [Blushes at his charming manner] Um... Right... where was I?”
JT: My mother.
CW: Right, yes. Sorry. So, what does she think of your ventures?
JT: She's proud of me. Of both of us. She wants the best for me, she thinks the whole world should know how great I am and of course, this project had brought people like yourself here to interview me, which means that I am becoming known as a humanitarian as well as a business man. She's thrilled.
CW: Well, I don't exactly work for The Times.
JT: You want to tell my story though, don't you? Something about you tells me you'll be fair and impartial and I'm usually a pretty good judge of character.
CW: Right... [Blushes] Is it hot in here?
JT: Not unduly, I believe. Did you have any more questions for me?
CW: Do you have a brother?
JT: Excuse me?
CW: Nothing, sorry. That was for another interview. [Coughs] Right, just one more question, if I may.
JT: Of course.
CW: If you could teach the other mill masters one lesson, what would it be?
JT: To listen to their workers. This confrontational attitude we have to relations with our workers doesn't do either side any good. There will always be one or two bad apples, of course, but on the whole the workers are just trying to look out for their own. Only by understanding one another can we ever hope to put an end to strikes and move this industry forward.
CW: Thank you for your time, Mr Thornton.
JT: [Smiles] It was my pleasure, Miss Winchester. I think I have time for a quick tour if you would like to see around the mill?
CW: [Giggles like a school girl] Yes, I think I'd like that.

North and South memories

Sandra F., 06.12.11

Uma das cenas mais tristes da série North and South. Lembro-me de, quando a vi a primeira vez, ter pensado 'a mulher é mesmo tola...' 

Esta é uma cena que não faz parte da obra original. Todavia, acho que dá mais graça à história. E apeteceu-me imenso chorar ao ver a carinha de rapazinho abandonado do Mr Thornton. Um desperdício monumental!

 

North and South memories

Sandra F., 21.11.11

 

 

A cena em que Mr Thornton vê Margareth entrar no Liceu onde se discute a eminente greve fabril. Consegue-se notar a expressão magoada dele... Ela está do lado dos empregados fabris, contra ele, e ainda lhe recusa a sua admiração. No entanto, ele continua a discutir negócios com os outros patrões, impassível a esta situação mas implacável e disposto a não ceder às exigências dos empregados.

Primeiras Impressões III

Sandra F., 12.11.11

As primeiras impressões de John Thornton em relação a Margareth Hale. Não parece, mas transformou-se num grande amor!

"Margareth abriu a porta e entrou com a sua aparência habitual: correcta, destemida e digna. Não se sentia ofendida com isso; já estava bastante acostumada com a sociedade para tanto".

  

"...uma jovem dama adiantara-se com ar digno e franco, uma jovem dama de um tipo diferente da maioria daquelas que ele costumava encontrar. Vestia-se com simplicidade: um curto chapéu de palha, do melhor material e estilo, enfeitado com uma fita branca; um vestido de seda escuro, sem nenhum enfeite ; um grande xaile indiano que caía em longas e pesadas dobras pelo corpo e que ela vestia como uma imperatriz veste o seu manto. Ele não entendeu quem ela era quando se deparou com o seu olhar directo, inocente e destemido. Um olhar que mostrava que a presença dele não perturbava aquele belo semblante, nem trazia qualquer rubor ao pálido marfim daquele rosto". 

 

"Mr Thornton estava habituado a comandar, mas ela parecia exercer, de imediato, uma espécie de domínio sobre ele".

 

"Mas agora que vira Margareth, com aquela superioridade nos modos e no olhar, começou a ficar envergonhado por ter imaginado que a casa seria boa para os Hale,..."

 

"Mr Thornton via a plenitude da sua beleza. Seu colo branco e redondo elevando-se do corpo cheio, porém flexível. Seus lábios movendo-se suavemente enquanto ela falava, sem perturbar a expressão fria e serena do rosto com qualquer movimento das suas adoráveis e soberbas curvas. Os olhos, com seu brilho suave, encontrando os dele com a tranquila liberdade da inocência. Ele quase disse a si mesmo que não gostava dela, antes que a conversa terminasse. Tentou fazer isso para compensar-se pelo mortificante sentimento que o atingia, enquanto olhava para ela com uma admiração que não conseguia controlar e ela o olhava com orgulhosa indiferença".

 

"Interpretou a calma frieza do comportamento de Margareth como desprezo. Ressentiu-se tanto com isso em seu coração que quase se levantou para ir embora e não ter mais a ver com esses Hale e a sua presunção". 

"Quando ele saiu, ela saudou-o brevemente, com ar sério, e ele sentiu-se mais embaraçado e consciente de si mesmo do que jamais havia estado em toda a sua vida".

 

"Na única vez em que estive com Miss Hale, ela me tratou com uma civilidade arrogante, que tinha um forte sabor de desprezo. Manteve-se afastada de mim como se fosse uma rainha e eu seu humilde e sórdido vassalo" - Mr Thornton para a sua mãe.

 

Não consegui encontrar nenhum vídeo que focasse Margareth Hale especificamente. Tem sempre algo 'colado' nela que é o... John Thornton... :-)

Primeiras Impressões II

Sandra F., 11.11.11
No texto original, são estas as primeiras reais impressões de Margareth em relação a John (desculpas pedem-se mas as imagens são mesmo as da série. Não consigo imaginar um John Thornton ou uma Margareth Hale diferentes):  

"Margareth não podia deixar de o olhar. O lábio superior curvado, voltado para cima, o queixo erguido, redondo e maciço, a maneira de mover a cabeça, os movimentos indicando um leve e delicado desafio, sempre davam aos estranhos uma impressão de arrogância".  

 

"- Ele é um homem alto, de ombros largos, com mais ou menos... com trinta anos e um rosto que não chega a ser comum nem bonito, e não é exactamente notável... mas não é vulgar nem grosseiro. Com tal expressão de poder e decisão, nenhum rosto, por mais simples que seja, pode ser vulgar ou grosseiro. No geral,..., parece ser um homem feito exactamente para o lugar que ocupa. É sagaz e forte, como convém a um grande comerciante".

 

"-Ele parece uma pessoa que adoraria lutar contra qualquer coisa adversa que possa encontrar pela frente: inimigos, ventos ou circunstâncias. Quanto mais chover e ventar, mais certa será a presença dele".  

 

"Já no rosto de Mr Thornton, as sobrancelhas rectas ficavam bem em cima de uns olhos profundos, claros e sérios. Aqueles olhos, sem serem desagradavelmente sagazes, pareciam intencionados o bastante para penetrar  no próprio cerne daquilo que ele observasse. As linhas do rosto eram poucas, mas firmes, como se fossem esculpidas em mármore, e ficavam principalmente em volta dos lábios, que eram finos e levemente apertados. Os dentes eram tão perfeitos e bonitos que davam a impressão de um súbito raio de sol. Aquele sorriso brilhante e raro chegava num instante e invadia os olhos, mudando-lhe a aparência, da expressão severa e decidida de um homem disposto a fazer e ousar qualquer coisa, à profunda e honesta alegria do momento, que raramente é visto com tanto destemor e espontaneidade a não ser nas crianças". 

 

"Margareth gostava daquele sorriso. Fora a primeira coisa que admirara no novo amigo do seu pai".

 

 

Primeiras Impressões I

Sandra F., 10.11.11
Na série, depois do encontro acidentado em Marlborough Mills, esta é a primeira vez que Margareth e John se encontram e são propriamente  apresentados pelo pai dela. É uma cena que gosto muito, mas posso dizer que gosto mais da forma como a autora descreveu  esse primeiro encontro, que no livro é mesmo o primeiro. A cena (na série de 2004), em que ambos se encontram na fábrica e onde Margareth assiste John a castigar um dos seus empregados, não existe no texto original de Elizabeth Gaskell.
 Mr. Hale: Ah, Margaret! Come in, Margaret, come in! Meet my new friend and first proper pupil— Mr. Thornton, this is my daughter, Margaret.

 Mr. Thornton: I believe your daughter and I have already met.

 Mr. Hale: Ah! Now, Mr. Thornton can’t decide between Aristotle and Plato. I suggest we start with Plato and then move on. What do you think?

 Mr. Thornton: I’m afraid Miss Hale and I met under less than pleasant circumstances. I had to dismiss a worker for smoking in the sorting room.

 Margaret: I saw you beat a defenseless man who was not your equal!

 Mr. Hale: Margaret!

 Mr. Thornton: No, she’s right. I was angry. I have a temper. Fire is the greatest danger in my mill—I have to be strict.

 Margaret: No gentleman uses fists on such a pathetic creature, or shout at children!

 Mr. Thornton: I daresay a gentleman has not had to see three hundred corpses laid out on a Yorkshire hillside as I did last May! Many of them  were children, and that was an accidental flame. The whole mill destroyed in twenty minutes.

 

 North & South (2004 - BBC)

 

Margareth and John em trapos

Sandra F., 08.11.11

Olhem o que eu encontrei. Giríssimo!

Não reconhecem? Margareth Hale e John Thornton, nem mais. Nada parecidos com aqueles que conhecemos da série da BBC; Ou talvez sejam... Hummm.... Está engraçadíssimo! Só não gosto do facto de Mr Thornton ter um palanque debaixo dos pés para poder ficar mais alto que a Margareth.

                                         (hand designed character by Debbie Ritter