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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Breaking the mould: The story of penincilin (2009)

Sandra F., 19.11.12

Quase todos nós sabemos que quem inventou a penincilina foi Alexander Fleming, médico microbiologista que ganhou o prémio nobel da medicina e fisiologia em 1945. No entanto, o que poucos sabem foi que esse fato aconteceu de forma acidental; Em setembro de 1928, Fleming encontrava-se a realizar várias experiências nos seu laboratório e ao inspecionar as culturas biológicas antes de as destruir, notou que a colónia de um fungo tinha crescido espontaneamente numa das placas de petri semeadas com staphylococus aureus, eliminando assim esta bactéria. Fleming apercebeu-se imediatamente da importância desse fato e procedeu a mais alguns estudos, tendo publicado os resultados. No entanto, a sua descoberta foi subestimada pelos colegas e sem meios financeiros para aperfeiçoar o produto que chamou Penincilina, abandonou o projeto.

 

 

O que poucos sabem é que foi Howard Florey, Ernest Boris Chain e Norman Heatley que desenvolveram a penincilina, procedendo à sua extração e purificação, já durante a segunda guerra mundial, e tendo-a testado em pessoas. Em 1945, o nobel de Fleming foi partilhado com Florey e Chain, tendo Heatley sido reconhecido só em 1990 com o título honorário de doutor em medicina da Universidade de Oxford, o primeiro título dado a um cientista não médico, em mais de 800 anos da história da universidade.

 

 

Esta é no fundo a história de Breaking the Mould. É  a história, não de Fleming que também aparece, mas de Florey e colegas, no seu trabalho de desenvolvimento, extração e purificação da penincilina e das dificuldades, sucessos e insucessos das suas experiências. Foi produzida pela BBC e conta com a participação de Dominic West (ator de The Wire, série muito aclamada mas que conheço só de nome)

 

  

Take this waltz (2011)

Sandra F., 18.11.12

Gostei muito deste filme. Sem ser um caso de sucesso, e pacato demais para agradar a todos, Take this waltz tem uma história que, apesar de não ser nova, está contada de uma forma muito bonita e atrativa. E deve ter sido a primeira vez que a tradução do título para português foi mais adequada que o próximo título original: Entre o amor e a paixão define completamente aquilo que é a história do filme.

 
 
Margot (Michelle Williams) é uma jovem mulher que vive um casamento de cinco anos feliz e estável com Lou (Seth Rogen), um escritor de livros de culinária. Trabalha como escritora free-lancer e mora numa casa agradável em Little Portugal, Toronto, Canada. Pessoalmente, não acho que ela seja feliz como dizem as resenhas do filme. Acho que tem um casamento acomodado, com amor sim, mas sem paixão e sem grandes emoções. O marido evidentemente gosta muito dela e ela dele, mas há algo ali que não a satisfaz e que a faz perder o olhar muitas vezes, deixando-se levar pela melancolia e tristeza. Ele mostra-se muitas vezes desinteressado e pouco falador, e especialmente alheio a toda a apatia de Margot, tomando-a como certa, a ela e ao seu amor. Não deixa contudo de ser atencioso e brincalhão. Ou seja, deixou de trabalhar a relação e ela ressente-se um pouco com isso.
 
 
Portanto, não é de estranhar que Margot ponha o seu casamento em causa quando, numa viagem de trabalho, conhece Daniel, um artista descontraído e bonito com quem inicia uma estranha relação de atração mútua. Digo estranha porque, depois de descobrirem que moram quase em frente um do outro, os seus encontros são breves mas carregados de emoção, e no entanto nunca, mas nunca se tocam (é o caso da cena da piscina). Contudo, Margot sente-se cada vez mais necessitada de atenção e de paixão e Daniel, apaixonado por ela, consegue enredá-la cada vez mais naquela estranha espiral de paixão e romance.
 
 
Não gosto muito da Michelle Williams mas gostei dela como Margot. Tem uma gargalhada que nos contagia (a cena da aula de hidroginástica na piscina e aquela onde Daniel lhe confessa o seu amor são hilariantes porque ela consegue pôr-nos mesmo a rir com ela). Luke Kirby,  o ator que interpreta Daniel tem também um riso fenomenal que, não contagiando, prima por ser sexy e masculino (um pouco como ele). Ainda me pergunto onde têm andado a esconder aquele homem este tempo todo!
 
 
A cena que mostro abaixo é de nos deixar arrepiadas (sim, só as mulheres); aquele olhar e aquele sorriso são de tirar a respiração. O homem conseguiu mesmo fazer amor com ela sem a tocar sequer; só com o olhar e as palavras. E, apesar de ter sido um pouco erótico demais para uma cena romântica, termina com um sincero 'I love you!' que derrete qualquer espécimen feminino. O vídeo não mostra a cena toda, por isso é aconselhável que mentes mais curiosas vejam o filme. Vai valer muito a pena, acreditem.
 
 
Margot: Como nada disto vai acontecer, posso marcar um encontro contigo?
Daniel: Que tipo de encontro?

Margot: Um encontro para te beijar.

Daniel: O meu horário é flexível.

Margot: Pode ser daqui a trinta anos?

Daniel: Trinta anos?!?!

Margot: Gostava de te encontra no farol em Louisbourg. Quero beijar-te lá. Terei 58 anos, não sei que idade terás...

Daniel: Terei 59...

Margot: Gostava de te ver lá, neste dia, a esta hora; no dia cinco de Agosto de 2040. E gostaria de te beijar. Até lá sou casada. Mas depois de trinta e cinco anos de fidelidade ao meu marido, acho que terei ganho o direito a um beijo teu.

 

 

E depois tem esta ideia fenomenal e que eu achei linda. Na impossibilidade de viverem o seu amor, ela sugere-lhe que se encontrem dali a trinta anos. E, um dia, Daniel, vendo que não consegue tê-la, parte e deixa-lhe um cartão com a fotografia do farol e atrás a inscrição da data em que se encontrarão dali a trinta anos, mostrando assim que não desistiu dela para sempre. É lindo e Margot também deve ter achado porque, a partir daí, a história muda completamente.

 

 

No fundo, a história trata do cansaço e da rotina das relações longas e de como muitas mulheres sentem a falta da paixão dos primeiros tempos. Margot é uma mulher que precisa desse redemoínho de emoções, precisa da tontura e do delírio de se encontrar apaixonada; precisa do friozinho constante na barriga. A cena do carrocel demonstra isso mesmo. 

 

  

Before the rains (2007)

Sandra F., 12.11.12

Passion has it's price...

 

Before the rains é um filme de 2007, indiano-britânico, que conta a história de um homem, Henry Moores (Linus Roache) que, tentando desenvolver o mercado das especiarias numa aldeia do sul da índia, em 1927, tem de construir uma estrada rural. Conta para isso com a preciosa ajuda de um local, T.K., e ainda com a mão-de-obra dos habitantes da aldeia.

 

 

Ao mesmo tempo, Henry desenvolve um relacionamento com a sua empregada doméstica, Sanjany, uma indiana casada. A sua esposa e filho encontram-se de férias na Inglaterra e, antes de regressarem, Henry e Sanjany são vistos em ambiente romântico por dois miúdos. Mais tarde, o marido de Sanjany descobre e bate-lhe violentamente. Ela acaba por conseguir fugir e vai até Moores. Daqui a história desenvolve-se de uma forma complicada que destabiliza completamente as vidas dos protagonistas, de toda a aldeia e muito especialmente de T.K., o fiel empregado indiano de Moores.

 

 

Gostei. Não é um daqueles filmes esplêndidos que nos arrebata, mas vê-se muito bem. A história é bonita e bem desenhada apesar de não ter recebido críticas positivas por parte das audiências. Destacaram-se, no entanto as interpretações de Rahul Bose como T.K e de Jennifer Ehle como Laura, a esposa de Henry Moores. A fotografia do filme foi também bastante apreciada.

 

Consuming passion: 100 years of Mills & Boon (2008)

Sandra F., 04.11.12

Some of the following is based on fact ... the rest is romantic fiction....

 

Para quem não sabe, a Mills & Boon é uma editora de livros românticos mais conhecidos por livros de cordel ou de banca. Já li muitos, já me apaixonei por vários e já torci o nariz a uma porção deles. Mas sobretudo não sou daquelas que critica. Acho que é uma forma tão válida quanto todas as outras para que as pessoas leiam. E convenhamos que a maioria da literatura (aceitável como literatura para os meios académicos) não é acessível a todas as pessoas pois, por vezes, a complexidade da linguagem e a extensão das histórias não incentiva a sua leitura.

 

Este filme (que celebra o centenário da Mills&Boon) é especialmente aconselhado a quem critica esse género de leitura. De uma forma explícita e coerente consegue explanar o porquê destas leituras serem tão aprazíveis para o sexo feminino desde que começaram a ser editadas nos anos vinte do século passado. Custos baixos e dar às pessoas (mulheres) aquilo que elas realmente necessitam: um lugar fora da realidade onde conseguem experienciar, ainda que fantasiosamente, aquilo que não têm na vida real e que lhes traz uma sensação de felicidade. Claro que basicamente esta felicidade prende-se sempre com a presença de um homem e, preferencialmente, esse homem deve ser alto, não necessariamente bonito, ombros largos e deve ser, sobretudo, misterioso, às vezes arrogante, mas capaz de amar, ainda que lhe custe admitir isso.

 

A história do filme divide-se em três segmentos passados em épocas diferentes mas visando sempre a relação dos personagens com as histórias criadas pelos autores ligados à Mills & Boon. Estes segmentos são relatados em simultâneo. No primeiro, o único que é real, vemos a criação da empresa por dois jovens e a relação de um deles com a esposa; existe ali uma ironia criada pelo facto de Charles Boon, que analisa diariamente histórias romanceadas, não ser capaz de se aperceber que não dá à esposa aquilo que ela (e todas as mulheres) realmente necessita: sentir amada e desejada, tratando-a com respeito mas ignorando completamente as tentativas que ela faz para injetar paixão na relação. Há uma tirada que achei genial e fartei-me de rir. Estando ele na guerra, numa das cartas que ela lhe envia, e incentivada pela relação que vê florescer entre dois dos empregados da empresa, ela escreve-lhe com paixão evidente, algo que não costuma fazer; Resposta dele: "Mary, acho-te muito estranha! Talvez devesses procurar a ajuda de um terapeuta. E já que vais sair, aproveita e compra mais meias para me enviar!..."

 

Na segunda história, passada em 1974, vemos a fictícia Janet Bottomley, uma datilógrafa desinteressante que vive com a mãe e é viciada em romances da Mills & Boon. Quando a mãe é internada para uma prótese de substituição da anca, ela deixa-se encantar pelo cirurgião arrogante, o que a leva a iniciar um manuscrito que traduz a paixão num romance passado num hospital e que tem como principais intervenientes ela mesma e o médico. Simultaneamente, começa a perseguir o senhor que a trata com despeito e arrogância. A situação termina com um embaraçante confronto entre os dois numa festa, onde ele lhe demonstra todo o seu desinteresse. Logo depois, no entanto, ela recebe a notícia que a Mills & Boon aceitou o seu manuscrito. Ainda mais bem vinda é a surpreendente quantia de dinheiro que o livro lhe traz, permitindo-lhe parar de trabalhar e viver integralmente da sua escrita sob o nome de Raquel Pretty. É engraçado vê-la iniciar um novo romance (escrito) logo depois de conhecer o seu editor. A história é obviamente baseada nela e no editor e assim que ele deixa o restaurante onde ambos falaram sobre o seu contrato, ela começa a escrever num guardanapo, depois de pedir uma caneta ao empregado.

 

O terceiro segmento, passado em 2008, traz-nos a também fictícia Kristie, uma professora universitária de literatura nos seus trinta e poucos anos, que numa das suas disciplinas de Romance Moderno, aborda os romances da Mills & Boon. Um dos seus alunos, Jake, nos seus vinte e poucos anos, apaixona-se por ela e inscreve-se na disciplina, iniciando um jogo de sensualidade que a deixa confusa. Como se encontra numa relação já sem encanto, depressa se apercebe rendida aos encantos do estudante. Desafiada por Jake dentro e fora das suas aulas, ambos iniciam um caso que ela acaba por confessar ao seu companheiro. Vendo que ele, apesar de magoado, pretende ultrapassar o assunto, mas que continua sem demonstrar paixão, ela abandona-o. Após um confronto com Jake na sua aula, os dois decidem assumir a relação.

 

Confesso que gostei bastante do filme. Retrata com perfeição aquilo que os romances da Mills & Boon (desde 1971 denomina-se Harlequin Mills&Boon) significam, especialmente para as mulheres, e ainda os estigmas a que são sujeitos pela sociedade em geral.

 

Aconselho a visulaização do vídeo seguinte que retrata a evolução do herói masculino ao longo das últimas décadas. Adorei a parte que diz que o herói teve se ser procurado no estrangeiro (sheiks e afins) porque nos anos sessenta não haviam homens que servissem como heróis pois eram todos guedelhudos.

 

Glorious 39 (2009)

Sandra F., 28.10.12

Bem, foi ontem mas ainda não consegui concluir se gostei ou não.

 

Glorious 39 é um filme (de duas horas) que conta com a participação de alguns bons atores britânicos (daí o prazer de ser ver) e com paisagens do campo inglês maravilhosas (daí o prazer de ver - parte II). Romola Garai, Bill Nighy, Juno Temple, David Tennant, Eddie Redmayne, Hugh Bonneville, Jeremy Northam, Christopher Lee , Julie Christie e Jenny Agutter, entre outros.

 

A história, um drama histórico/thriller, traz-nos Anne Keyes (mais conhecida por Glorious, não entendi porquê), uma rapariga que é filha adotada de um casal rico e nobre, sendo ele um respeitado deputado. Tem dois irmãos adotivos mais novos e é bastante acarinhada por toda a família, sendo tratada mesmo como filha e irmã legítima. No entanto, quando a Inglaterra e a Alemanha entram em guerra (WWII), Glorious vê-se envolvida numa densa trama política, apercebendo-se aos poucos que toda a família se encontra envolvida num plano que parece apoiar a rendição a Hitler. 

 

Confesso que não entendi muito bem a história. Estava sempre à espera que surgisse algum elemento bombástico que desse um pouco mais de interesse.  Mas tal como disse em cima, valeu a pena porque mais uma vez se percebe que bons atores conseguem tornar uma historia banal numa ação interessante de se seguir.

 

Apesar de ser um filme realizado em 2009 por Stephen Poliakoff, só este ano teve direito a passagem pelo nosso Portugal, tendo estado no Fantasporto 2012.

 

As Estreias que aguardo! - Os Miseráveis

Sandra F., 24.10.12

Adaptação ao cinema do musical 'Os Miseráveis', baseado na obra de Vitor Hugo com  mesmo nome. Realizado por Tom Hooper (o mesmo de 'O discurso do Rei', traz-nos Hugh Jackman, Russel Crowe, Anne Hathaway, Amanda Seyfried e Helena Bonham Carter, entre outros. Hugh Jackman é Jean Valjean, um antigo condenado, perseguido durante décadas pelo impiedoso inspetor Javert (Russell Crowe). Quando Valjean aceita tomar conta de Cosette, a filha da operária Fantine (Anne Hathaway), as vidas de ambos vão mudar para sempre.

 

 

A estreia não tem data definitiva em Portugal. No entanto, as últimas notícias apregoavam o dia 03 de Janeiro de 2013.

 

As Estreias que aguardo! - The Hobbit: Uma viagem inesperada

Sandra F., 23.10.12

Quem conhece a Trilogia do Senhor dos Anéis baseada na obra de Tolkien, sabe que este filme é anterior, ou seja a sua ação decorre antes da aventura do anel vivida por Frodo e seus companheiros. Recorde-se que o anel dá, a quem o possuir, o domínio definitivo da Terra-Média.

 

Nesta aventura, o pacato Bilbo Baggins (Tio de Frodo) é apresentado a um grupo de anões e desafiado por Gandalf a viajar com eles até á Montanha Solitária a fim de recuperarem o tesouro roubado pelo dragão Smaug.

 

"The Hobbit: Uma viagem Inesperada" estreia a 13 de Dezembro em Portugal e será o primeiro de três filmes com as aventuras de Bilbo Baggins, baseadas no universo criado por JRR Tolkien.

 

 

As Estreias que aguardo! - Anna Karenina

Sandra F., 22.10.12

Com estreia marcada em Portugal para o dia 06 de Dezembro, Anna Karenina é baseado na conhecida obra de Leo Tolstoi e conta com a presença de Keira Knightley, Jude Law, Matthew MacFadyen e Aaron Johnson. A realização encontra-se nas mãos de Joe Wright que já tinha dirigido Keira Knightley e Matthew MacFadyen em 'Orgulho e Preconceito'. 

A ação decorre no final do século XIX e acompanha a trajetória da bela aristocrata Anna Karenina, uma mulher abastada mas com uma vida vazia, envolvida num casamento onde não existe amor e que, para desespero do marido, se apaixona pelo Conde Vronski, um impetuoso oficial.

 

As Estreias que aguardo! - Cloud Atlas

Sandra F., 21.10.12

 

Em portugal será intitulado de "A Viagem" e tem estreia prevista para 29/11/2012. O filme traz seis histórias que cruzam continentes e atravessam o tempo desde o século XIX até um distante futuro pós-apocalíptico, mesmo situadas em épocas e países distintos, acabam por se interligar. A maioria dos atores interpretará mais do que um personagem, que podem variar com relação à raça e ao sexo. O alemão Tom Tykwer divide a função de diretor com os irmãos Andy e Lana Wachowski (Matrix). Tom Hanks, Hugo Weaving, Halle Berry, Hugh Grant, Susan Sarandon, Jim Broadbent e Ben Whishaw fazem parte do elenco desta história que envolve drama, mistério, ficção científica.

 

 

Inglorious Bastards (2009)

Sandra F., 15.10.12

Não posso dizer que tenho adorado mas que deu para dar umas risadas, deu! Apesar de algumas cenas a puxar para uma brutalidade sangrenta extrema. Aliás, acho que até fiquei surpreendida: Primeiro, porque não sou grande apreciadora do Quentin Tarantino que realizou o filme, e segundo porque filmes passados durante o período do Holocausto deixam-me sempre um pouco apreensiva. 

 

E o filme é grande! São duas horas e meia de uma história alternativa aquela que realmente se passou durante a Segunda Grande Guerra Mundial e onde se desenrolam dois planos para assassinar os principais dirigentes políticos da Alemanha Nazi, incluindo Hitler. O primeiro plano é engendrado por uma jovem dona de um cinema, que é judia mas faz-se passar por francesa, e o outro plano por uma equipa de soldados americanos liderados pelo Tenente Aldo Raine (Brad Pitt).

 

Não é mau de todo. Ora bem, quem considera o Tarantino como um mago do cinema, há-de considerá-lo soberbo. E sei que foi bastante apreciado quando estreou. Não ficará, contudo, no meu rol de favoritos. Nem pela presença quase passageira do senhor Michael Fassbender como Tenente Archie Wilcox, um crítico inglês de cinema alemão que é recrutado para a operação por Churchill.

 

Convém referir que este filme foi um sucesso de bilheteria e é considerado o filme mais rentável de Quentin Tarantino até à data. Recebeu vários prémios e nomeações, incluindo oito indicações para os Óscares  (incluindo o de melhor filme).