Centurion (2010)
Lá que é um filme sangrento... é! Cabeças rolam, são decepadas pela metade, membros são cortados e estropiados... Enfim, é mesmo uma sangria sem fim. Mas aparte isso, e sem ser obviamente um grande filme, vê-se bem, mais não seja por ter alguns grandes actores britânicos.
Já sei. Vê-se ali o Fassbender. Ando numa de me actualizar com a filmografa dele. Mas se fosse por este filme unicamente, ele não me diria nada pois aqui dificilmente se faz jus ao homem que é ou ao seu belo sorriso.
Centurion é portanto uma produção britânica (no genérico de abertura diz que os seus fundos provêm da Lotaria Nacional... fico a perguntar-me se o realizador terá jogado e ganho) que nos traz a história de Quintus Dias, um alto soldado romano que é capturado pelo povo conhecido como Pictos (antigos habitantes da Escócia) na então terra chamada Britânia. Quintus consegue fugir e em breve junta-se à Nona Legião Romana comandada pelo General Virilus. Quando esta legião é emboscada pelos pictos e os seus três mil homens são brutalmente chacinados, resta um grupo de sete sobreviventes, entre os quais Quintus. O general é feito prisioneiro e o grupo decide que tem de o libertar. Esse objectivo acaba por não ser cumprido, mas algo acontece que leva a que o grupo de homens seja perseguido até à morte por uma rastreadora implacável que se encontra ao serviço de Gorlacon, o rei dos Pictos.
Fantasioso!!!
Claro que há direito a uma historiazinha de amor. E esta acontece, muito subtilmente entre Quintus Dias e Arianne, uma jovem que vive no meio da floresta e que se vai mantendo viva graças à sua fama de bruxa.
É giro. Talvez o Fassbender pudesse ter sido mais trabalhado porque o personagem é certamente interessante. Ou talvez não seja o tipo de papel apropriado para ele. Além disso, está sempre sujo e coberto de sangue, pobrezinho.