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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Downton Abbey... natalício

Sandra F., 20.12.11

O episódio natalício previsto de Downton Abbey será exibido na Inglaterra, mesmo no dia de natal, no horário que se segue ao jantar. As várias histórias deixadas suspensas na última temporada continuarão, mas a mais importante história focada será certamente a relação entre Lady Mary e Matthew Crawley. As imagens lançadas pela ITV (canal que produz e mostra a série), no mês de Novembro, mostram esse par a dançar durante a festa de fim de ano, mesmo depois de Sir Richard Carlisle, o noivo de Lady Mary, se ter apresentado em Downton Abbey sem ser esperado. Talvez Matthew tenha finalmente decidido acatar o desejo da falecida noiva quando lhe disse, no seu leito de morte, que ele devia reconciliar-se com o seu verdadeiro amor. Lady Mary, subentenda-se...

O episódio verá também os criados a disfrutar da festa de natal e de fim de ano. Lord Grantham decide dar uma folga natalícia aos empregados e assume o comando na cozinha da mansão, preparando ele mesmo a refeição natalícia. No ano novo é dado um baile (the servant's ball) onde todos, empregados e patrões, participam. Este episódio mostrará ainda Lorde Grantham a depôr a favor de Bates no seu julgamento por suspeita de ter assassinado a ex-mulher. Simultaneamente, a Condessa de Grantham faz uma descoberta chocante ao ler um diário (será que vai descobrir o deslize do marido com Jane, a antiga empregada?)

 

Espero que no dia a seguir ao Natal já consiga encontrar este episódio disponível online. Fã que é fã, espera ansiosamente esse dia... Segue o trailer deste especial de Natal, já a circular. Só ainda não consegui perceber se vão fazer uma terceira temporada ou se fica tudo resolvido neste episódio.

 Já tinha saudades desta música....

Downton abbey (2ª temporada)

Sandra F., 14.11.11

Postei aqui noutro dia que acabar de ler um livro de que gostámos é como perder um grande amigo e agora reafirmo isso mas em relação às grandes séries que vejo. Downton Abbey, apesar de tranquila e com um enredo discreto, é uma série fabulosa da qual fique fã completa. Neste seu último episódio arrecadou nada mais do que 10.7 milhóes de espectadores no seu  país de origem. Segundo a imprensa britânica, estes níveis de audiência transformaram a série no drama inglês mais popular dos últimos dez anos. 

Depois de percorrer a internet diariamente à procura dos episódios todos (o último passou no Reino Unido na passada semana), acabei de ver a segunda temporada e esta não me desiludiu, tal como a primeira. Isto apesar de ter recebido algumas críticas negativas que referiam que a qualidade do enredo da segunda temporada era largamente inferior à primeira. Secalhar, não sou esquisita porque mesmo apesar de ter notado alguma 'pressa' no desenrolar de determinadas situações ou mesmo 'desleixo' em outras, a série não deixou de me atrair com os seus personagens bem construídos e as suas histórias.

Ups! Lorde Grantham e a nova empregada... Adorei o relacionamento entre eles mas não poderia dar mesmo certo. Ou, quem sabe, a terceira temporada nos traga algumas surpresas.

 

Fico extremamente feliz por saber que o canal que produziu esta série (ITV) anunciou a sua renovação para uma terceira temporada que será composta por oito episódios, iniciará filmagens em Janeiro e terá como previsão de estreia Setembro de 2012 (tanto tempo!). A trama estará situada entre os anos de 1920 e 1921, cobrindo 18 meses na vida da família Crawley e dos seus empregados. O canal exibirá ainda este ano um especial de natal, programado para dezembro, e cujo enredo prender-se-à certamente com a época natalícia e, suspeito eu, poucos avanços dará às histórias que ficaram pendentes.

 E estes dois??!!! Para quando o grande final feliz? Tantos encontros e desencontros... E agora aquela morte tão oportuna... 

 

Não vou destacar o enredo desta segunda temporada que continua a problemática da primeira e com mais algumas nuances. Apenas aconselho a que vejam a série. Óptimos actores, óptima fotografia, óptima abertura de série. Até já estou com saudades daquela música e de ver Lorde Grantham a abrir os episódios passeando com o seu cão pelos jardins de Downton Abbey. Aguardemos o Natal porque Setembro de 2012 ainda tarda.
 
 

Downton abbey (1ª temporada)

Sandra F., 07.11.11

Downton Abbey é um drama de época inglês criado pelo oscarizado Julian Fellowes. Situada numa casa de campo inglesa em 1912, Downton Abbey retrata a vida da família Crawley e dos empregados que trabalham para eles. Downton é a casa dos Crawleys, que têm sido os condes de Grantham desde 1772. Nas galerias, biblioteca e belos quartos, com suas amplas janelas com vista para o jardim, vive a aristocrata família. Mas sob as escadas, os moradores são outros – os empregados, tão possessivos e apegados quanto seus patrões. Alguns deles são leais à família e comprometidos com Downton como uma forma de vida; outros estão de passagem, à procura de novas oportunidades, amor ou simplesmente aventura. A diferença é que eles sabem muitos segredos da família, enquanto que a família pouco sabe deles. 

Downton Abbey é uma série dramática, produzida pela Carnival Films para a ITV. Passa-se durante o final da era eduardiana (após a morte de Eduardo VII) e a primeira Guerra Mundial, em Yorkshire. Estreou na ITV em 26 de setembro de 2010 com uma média de audiencias que rondou os 7.7 milhões de espectadores. Esta recepção extremamente positiva conduziu a série a um sem número de nomeações e a vários prémios, tendo-se tornado no drama mais bem sucedido desde Brideshead Revisited (1981). Em 2011, entrou no Guinness Book of World Records como o 'programa de televisão mais aclamado' para o ano, tornando-se na primeira série britânica a ganhar o prémio.
O primeiro episódio tem início com a morte de James Crawley, primo do Conde de Gratham, e do seu filho Patrick, que estavam à bordo do Titanic. Casado com a milionária americana Cora (Elizabeth McGovern), o Conde Robert Crawley (Hugh Bonneville), não teve herdeiros homens, apenas três filhas. Para manter a propriedade e o título de Conde dentro da família, ele tinha arranjado um casamento entre sua filha mais velha, Lady Mary (Michelle Dockery) e o filho de seu primo, Patrick. Agora, com a morte do noivo, Mary rebela-se, exigindo a liberdade de poder escolher com quem se casará. Contudo, a sua atitude colocará em risco o futuro da propriedade, que poderá passar para outra família. Downton Abbey é mantida com o dinheiro de Cora, que assinou um contrato matrimonial no qual estabelecia que, em troca do título de Condessa, ela passaria sua fortuna ao marido, que investiu o dinheiro num fundo que sustenta a mansão. Se esta for transferida para outra família, o título e a fortuna serão perdidas.

Assim sendo, mesmo tendo se oposto ao casamento arranjado, a mãe de Robert, a Condessa Violet (Dama Maggie Smith), une-se a Cora para tentar convencer Matthew Crawley (Dan Stevens), outro primo distante, a cortejar Mary. O problema é que Matthew é filho de Isobel (Penelope Wilton), mulher sem linhagem, o que o torna um meio pretendente. A família ainda é composta por Lady Sybil (Jessica Brown Findlay), filha de Robert e Cora, activista política que luta pelo direito de voto da mulher e da sua liberdade social; Lady Edith (Laura Carmichael), outra filha de Robert, que era verdadeiramente apaixonada por Patrick, o que a levou a  tornar-se rival da irmã, Mary. Com a chegada de Matthew, Edith tentará vingar-se, conquistando o novo pretendente da irmã.

Enquanto isso, a criadagem tenta manter-se alheia aos problemas que ocorrem na casa, realizando suas funções da forma mais impecável possível. A equipe de criados é comandada pelo mordomo, Carson (Jim Carter), que trabalha na mansão há anos e que considera Mary como uma filha. A equipe é formada pela governanta, Mrs Hughes (Phyllis Logan), que tem um grande respeito e admiração por Carson, a quem protege sempre que necessário; a cozinheira, Mrs Patmore (Lesley Nicol), que não aceita a autoridade de Carson; o valete do Lorde Grantham, John Bates (Brendan Coyle), apaixonado por Anna (Joanne Froggatt), uma das empregadas. O restante da equipe de empregados é formada por Sarah O’Brien (Siobhan Finneran), mulher invejosa e egoísta; Thomas (Rob James-Collier), homem ambicioso que costuma roubar pequenos objectos de valor e que mantém um relacionamento gay com um dos visitantes da mansão; William (Thomas Howes), um jovem ingênuo que preferia cuidar dos estábulos a servir dentro da casa; Gwen (Rose Leslie), jovem rebelde que se alia a Lady Sybil; Daisy (Sophie McShera), apaixonada por Thomas; e Branson (Allen Leech), o motorista, jovem irlandês com forte opinião política, que influencia e se apaixona por Lady Sybil.

É uma série bastante calma mas que se vê muito bem e que nos consegue prender do princípio ao fim dos episódios, emaranhados nos problemas banais e não tão banais quer da família quer dos seus empregados. Já num texto recente que fiz para aqui, antes de ver a série completa, mencionei que uma das coisas que mais me agradava na série era a forma como cada um dos episódios terminava: sempre com alguma cena mais enternecedora e inesperada. Do final desta temporada, destaco a cena final em que Carson, o mordomo, percebe a tristeza da sua querida Lady Mary e a conforta como se fosse seu pai. É nestas situações que vemos que, apesar da distância exigida entre as duas classes sociais, há carinho, respeito e amizade entre eles. Aconselho vivamente.
 

Downton Abbey (1ª parte)

Sandra F., 15.10.11

Comecei a ver a série britânica Downton Abbey há uns dias. Ainda só vi dois episódios mas já estou completamente rendida. À série e a Hugh Bonneville que interpreta o Duque de Grantham. Já o conhecia de outros papéis mas nunca o apreciei como aqui. Lembro-me dele como Bernie em Notting Hill e como Mr Rushworth em Mansfield Park (ambos de 1999) e ainda como Mr Bennet em Lost in Austen (2008). Uma evolução fabulosa; um actor maduro, seguro e perfeitamente adequado ao papel.

 

 

Temos também a presença de Brendan Coyle que interpretou Nicholas Higgins em North and South (2004). Um actor maravilhoso que já admirava desde a série de 2004 mas que agora me surpreende com a sua delicadeza e simplicidade neste papel. Interpreta John Bates, valete do Duque e seu velho conhecido dos tempos de guerra. É coxo devido a um problema no joelho e isso trouxe-lhe problemas na adaptação e aceitação nessa função. Cortou-me o coração vê-lo chorar sozinho quando foi despedido. Contudo, o Duque, dando-nos uma cena emocionante de amizade e rectidão, reaceita-o como empregado independentemente da sua incapacidade e indo contra quase todos os restantes empregados e até da restante família. 

Ainda não vi o terceiro episódio mas até agora, os dois que vi, no final, presentearam-me sempre com uma sensação de conforto e crença nos valores humanos. Primeiro, quando Lorde Grantham readmite John Bates apesar do seu problema físico e no segundo quando Matthew Crawley (Dan Stevens) aceita finalmente a ajuda profissional do seu recém-destacado valete, Molesley, dando a entender que finalmente aceita a função do criado como algo digno e que define quem o outro é.

 Quando terminar esta primeira temporada, dou mais notícias.