A primeira série conta com seis episódios de uma hora cada e é protagonizada por Matthew Macfadyen, Keeley Hawes, David Oyelowo, Jenny Agutter e Peter Firth, tendo estreado na Primavera de 2002. A série foi um sucesso de crítica e popular, com uma média de 7,5 milhões de espectadores ao longo de seus seis episódios. De salientar que o segundo episódio teve um grande impacto devido à violenta morte de Helen Flynn (Lisa Faulkner), situação que gerou um grande número de queixas à Comissão de padrões de radiodifusão.
Agora a trama desta série:
Tom Quinn (Matthew Macfadyen) entrou no MI5 em 1996 como Chefe de Secção, substituindo Lucas North (Richard Armitage), preso na Rússia durante uma operação secreta, mas que reaparece depois na sétima temporada. É descrito na equipa como "grave, profissional e popular", bem como "profundamente inteligente", com "instintos impecáveis". Na primeira série, Tom envolve-se num relacionamento com Ellie Simm, uma chef de cozinha com uma filha pequena chamada Maisie, que conhece durante uma operação, mas a quem não revela a sua verdadeira identidade, sendo que ela pensa que ele é um funcionário público ligado à informática, chamado de Matthew Archer. Quando ele é baleado durante uma operação no Consulado Turco, é forçado a admitir a sua identidade, o que vai colocar uma pressão muito grande no seu relacionamento com Ellie.
No final da série, Tom, inadvertidamente, traz para casa um portátil que se encontra armadilhado com C4 e devido a todo a segurança com que equipou a sua casa, Ellie e Maisie acabam por ficar presas em casa com uma bomba prestes a detonar. Tom encontra-se no exterior da casa mas recusa-se a abandonar o local e a série termina com a sensação de que a bomba explodiu e os três morreram.
Na segunda série, descobrimos que a bomba foi detonada noutro local. Contudo, toda esta pressão sobre o casal e sentindo que Tom colocará sempre o seu trabalho acima dela, Ellie acaba por deixar Tom, o que o deixa devastado. Mais tarde, inicia um relacionamento com uma médica (Vicky) que, obcecada por ele, acaba por trazer atenções indesejadas à sua actividade secreta. Incomodada com esta situação, é Christine Dale, agente da CIA no Reino Unido, quem força Vicky a parar com o assédio a Tom. Este inicia então uma ligação com Christine que Harry Pierce (superior de Tom) desaprova, exigindo-lhe que termine o relacionamento. Uma mudança na consciência de Tom começa então a formar-se e que vai interferir com o seu trabalho. Ele começa a questionar o mundo e as suas acções profissionais, deixando gradualmente de ser o homem duro e isento que deve ser para exercer as suas funções e torna-se mais humano.
No final desta segunda série, um americano que pretende vingança por Tom ter recrutado a sua filha para o MI5 e que eventualmente acaba por se suicidar, incrimina-o do assassinato do Secretário de Estado da Defesa. Enquanto tenta provar que está inocente, Harry pressiona-o convencido que ele é culpado e já não se encontra apto para as suas funções. Tom é então forçado a magoar Harry, baleando-o, e foge para o Mar do Norte, convencendo-nos que se afogou.
Na terceira série, descobre-se que ele não morreu realmente e consegue provar a sua inocência com a ajuda de Adam Carter (Rupert Penry-Jones), sendo readmitido como chefe de secção. No entanto, os seus problemas de consciência e as dificuldades com que se depara para manter o relacionamento com Christine, levam-no ao alcoolismo e mesmo a sabotar uma operação.Como resultado, Tom é afastado das suas funções e conduzido à reforma antecipada do MI5. Sabe-se depois que casou com Christine e criou uma empresa de segurança privada.