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booksmoviesanddreams

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Livros que morrerão comigo:

"Norte e Sul" de Elizabeth Gaskell
"O monte dos Vendavais" de Emily Bronte
"Jane Eyre" de Charlotte Bronte
"Villette" de Charlotte Bronte
"A inquilina de Wildfell Hall" de Anne Bronte
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
"Persuasão" de Jane Austen
"A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger
"Em nome da memória" de Ann Brashares
"Charlotte Gray" de Sebastian Faulks
"A casa do destino" de Susana Prieto e Lea Vélez
"De mãos dadas com a perfeição" de Sofia Bragança Buchholz
"Rebecca" de Daphne Du Maurier
"O cavaleiro de Bronze" de Paulina Simons
"Enquanto estiveres aí" de Marc Levy
"O segredo de Sophia" de Susanna Kearsley

Nostalgia III: Ghost - O espírito do amor (1990)

Sandra F., 16.09.11

Tenho de me deixar disto. Tanto romance dá cabo da minha frieza mas também só prova que assim... só no ecrã. Deve ser por isso que as mulheres são tão crentes nos homens; metem-se a ver estas coisas e depois dá no que dá: desilusão total. 

 

Pois bem, esta história todos conhecem, penso. É bonita mas surreal. E temos mais uma vez o falecido Patrick Swayze que, desta vez, não dança (Ohhhhh...) a interpretar um fantasma que não abandona a sua amada enquanto não a sentir segura dos bad guys. Faz par com a original Demi Moore (a idade trouxe-lhe o artificialismo estético) que tem aqui um papel onde a consigo apreciar como actriz. E a Whoopy Goldberg? Que mulher hilariante. Podia mencionar as cenas em que a acho engraçada mas penso que são todas. E as sombras? Buuu.... que coisas assustadoras. Acho que nem vou dormir a pensar na triste (mas justa) possibilidade de isso ser verdade. E o principal vilão tem uma morte tão atroz; parecia estar a ver um filme de terror e não um romance.

 

Quanto aquela parte tão conhecida em que ambos moldam o barro, bem, pode até ser muito romântica e bonita mas para quem viu um dos filmes "Onde pára a polícia" com o Leslie Nielsen, e se lembra da cena semelhante que ele parodiou com aquela que foi mulher do Elvis Presley (não me apetece ir ao Google), não pode evitar cair na gargalhada. Pelo menos eu não consegui. E lá se foi todo o romantismo da cena. Oh well... Amanhã há mais! 

  

Nostalgia II: Oficial e Cavalheiro (1982)

Sandra F., 15.09.11

Lá está. É a velha questão: o Richard Gere para mim não tem apelativo nenhum. Que raio de caminhar é aquele? Balança-se todo e parece que, ao mesmo tempo, tem uma estaca amarrada à coluna para o manter direito. E aquela forma de olhar, de fechar os olhos quando está tenso?! Oh que coisa tão dramática. Já sabemos que ele está a actuar mas devia disfarçar melhor. Mas, pronto, confesso, fez uns belos filmes e ignorando um pouco esse estranho jeito, o homem até consegue umas coisas interessantes.

 

O filme 'Oficial e Cavalheiro' é um dessas coisas interessantes. Tem uma história bonita e bem desenvolvida, com lições sobre a amizade, o crescimento e amadurecimento e as relações humanas. Os actores, tirando o Richard Gere que já mencionei, estão perfeitos nos seus papéis. Debra Winger é belissíma e o actor que faz de sargento instrutor chega a ser engraçado de tão severo que é. Tem cenas bonitas e confesse que tive de desviar o olhar para a lágrima não cair quando vi aquela cena final onde ele a carrega ao colo para fora da fábrica. Na realidade, acho essa cena bastante melosa mas a música está lá exactamente para que o público fique com o coração apertado e não consiga evitar derramar a tal lágrimazita.

 

Lembro-me bem da primeira vez que vi este filme. Devia ser muito miúda mas lá o consegui que a minha mãe me deixasse ficar até mais tarde a ver esse filme. Durou até às tantas da madrugada (já naquela altura os intervalos eram um suplício de publicidade e afins na televisão pública). Escusado será dizer que fiquei encantada com o filme. E, pronto, confesso, encantei-me especialmente com a última parte. Que mulher não sonha com um 'cavaleiro encantado que a carrega ao colo rumo à felicidade desejada?"

 

Nostalgia I: Dirty Dancing (1987)

Sandra F., 14.09.11

Não, não sou nem fui daquelas meninas que se 'apaixonou' pelo Patrick Swayze depois de ter visto este filme. Com todo o respeito pela alma dele e pelo seu talento, confesso que ele me transmitia a mesma sensação que sempre tive com o Richard Gere: gestos e atitudes algo efeminados que não me atraiam nada. Não, gestos e atitudes não. É mais aquela estranha forma de caminhar que acho efeminada. No Patrick Swayze até aceitava dado que era um grande dançarino, mas pronto, nem todas podemos gostar de Freds Astaires. E tem outra coisa que admirava bastante nele: o facto se ter mantido fiel (pelo que se sabe) à mesma mulher durante toda a sua vida. Rest in peace!

  

Quanto ao bem sucedido 'Dirty Dancing' é daqueles filmes inesquecíveis que marcou toda uma geração e penso que continua a marcar. Lembro-me de o ter visto em VHS, e primeiro que ele ficasse disponível no clube de vídeo foi uma eternidade. Vi-o uma vez só, até começar a passar com frequência na televisão. Mas mesmo assim não repeti muito dado que... nem sei, secalhar era mesmo o actor principal que não me dizia nada. Mas a história (apesar de banal) era lindissíma e eu adorava ouvir as músicas que faziam parte da banda sonora. Depois era ainda uma adolescente, daquelas que comprava a revista 'Bravo' (ainda existirá?) e colava discretamente nos cadernos e livros de escola imagens dos meus filmes e actores preferidos. Johnny Castle e Baby faziam parte dessas colagens. 

Há poucos meses revi o filme. Nem sei porquê. Descarreguei-o da internet e assisti numa bela tarde de preguiça. E, claro, continuei a emocionar-me com a dança final (I've had the time of my life...) e a empatizar bastante com a Baby (raio de nome lhe foram dar! Frances seria melhor...) e até com o jeito brusco e simultaneamente delicado de Johnny Castle. Sei que devia ter revisto o filme mais uma vez para melhor poder complementar este texto. Mas não me apetece, apesar de o ter guardado para uma próxima vez. Garanto apenas que rever apenas algumas das imagens do filme me transportam para o tempo da minha adolescência e aqueles dois parecem ter feito parte da minha vida de então. Talvez porque a imagem deles, aplicada nos meus cadernos e livros, tenha acompanhado muitas aulas, muitas conversas de amigas, muitas dificuldades, muitas tristezas e também muitas alegrias.

 

Mais importante, 'Hungry eyes' do Eric Carmen continua, ainda hoje, a ser uma das minhas músicas preferidas.

 
"...I look at you and I fantasize... You're mine tonight..."