Um método perigoso (2011)
Confesso que andava curiosíssima para ver este filme. Tive um pouco de dificuldade em encontrá-lo para baixar mas lá consegui.
No início do filme fiquei seriamente surpreendida com a actuação da Keira Knightley. É daquelas actrizes que gosto mas nunca ponderei muito acerca das capacidades interpretativas dela. Nunca um papel dela me deixou decepcionada mas também nunca nenhum me extasiou, apesar de achar que como Elizabeth Bennet em Orgulho e Preconceito de 2005 tenha estado muito bem.
No entanto, no início deste filme, cuja história até começou por me parecer interessante, admirei-a pela interpretação que deu aquando do momento de psicanálise com o seu psiquiatra Carl Jung (Michael Fassbender). Vê-la a imitar uma psicótica que se excita com a violência e humilhação desde criança foi de prender os olhos ao ecrã. Todavia, apesar de, ao longo do filme, a interpretação dela ter continuado mais ou menos aceitável, a história, por seu lado, começou a desinteressar-me: ritmo muito parado, muitas discussões técnicas entre Jung e Freud e pouco desenvolvimento em tudo resto.
Não posso dizer que gostei apesar de apreciar o esforço da história que, mais desenvolvida, até podia dar um filme mais agradável.